Se nem Deus agrada a todos, quem é você para pensar que pode?
Durante a conversa inicial com meus futuros clientes de consultoria de marketing ou copy, eu sempre pergunto:
Quem são seus clientes ideais?
E a maioria responde:
“Meu produto atinge todo mundo. Serve para crianças, homens, mulheres, idosos, empreendedores…”
Só que isso não existe.
Veja, até mesmo Água, um produto universal que todo ser humano consome…
…não é para todo mundo, em relação a marketing.
Por que todos consomem mas somente um parte é quem efetivamente compra.
E seu marketing sempre deve ser para as pessoas que possuem o poder de compra.
E o que eu vejo no mercado é que muitas empresas começam focando em certos públicos.
Mas quando ganham uma certa tração nas vendas, elas querem vender pra todo mundo.
E aí a coisa começa a perder força.
Por que ninguém vai agradar todo mundo.
E o novo marketing tentando falar pra todo mundo agora não fala mais para aqueles grupos iniciais que levantaram a empresa.
E aqueles clientes iniciais vão aos poucos migrando para os concorrentes.
Um belo exemplo disso é o Rock in Rio.
O Rock in Rio perdeu completamente o foco. Hoje é All in Rio.
E a única razão pela qual ele não caiu ainda é por que ele não tem concorrentes.
E por isso, as pessoas precisam se adaptar a ele e engolir a salada musical com nome de festival de rock.
Mas eu garanto que se uma empresa entrasse no mercado com um festival apenas de rock, eles tomariam grande parte (se não todos) dos clientes roqueiros do Rock in Rio.
Então fique muito atento ao seu marketing.
Sempre observe se ele está falando para seus clientes ideais ou se está tentando vender para todo mundo.
Por que ninguém vende pra todo mundo.
Nem a coca, nem a apple, nem microsoft, nem você.