Hoje liguei o notebook pra trabalhar e…
Deu merda.
Deu muuuita merda.
Quando olhei pro ícone do wifi… não tinha wifi.
O QUÊ??
Mas Alexa estava tocando, então eu tinha internet em casa… logo, o problema era… meu NOTEBOOK???
NÃÃÃÃÃÃoooo
Meu noteboook nãããããoÕõõõõoo
please…
Não vou mentir que já pensei no pior.
“No mínimo vou ter que levar num técnico enrolado, que vai passar 2 semanas com o computador pra me dizer que vai precisar de uma placa mãe nova… o que vai me fazer questionar se não é melhor comprar um notebook novo… e tudo isso vai levar pelo menos 2 semanas…. e merda, merda, merda.”
Mas aí respirei fundo. “Calma Bruno”.
Tentei mexer em algumas configurações do windows, mas NADA.
Peguei o celular, abri o youtube e comecei a pesquisar.
Achei um vídeo dum cara mostrando um notebook do meu com o mesmo problema. Ele foi na bios e mostrou que a placa de rede estava desabilitada, e era só habilitar.
Moleza 🙂
Reiniciei o note, entrei na bios mas… minha placa de rede já estava habilitada ¬¬
AAAAFFFFFFFF
Porém, como seu amigo aqui já sofreu muito com essas coisas, eu aprendi que muitos dos problemas de tecnologia são resolvidos com uma simples “reiniciada”.
Aí eu apenas desabilitei e habilitei a placa de rede de novo. Reiniciei o note e rezei.
Rezei, rezei e rezei…
Até quando ele ligou… sem internet 🙁
Mas alguns segundos depois, o wifi funcionou e um alívio tomou conta de meu coraçãozinho em choque.
Pois é.
Se tem uma coisa que aprendi com a vida, é que pra maioria dos problemas existem soluções simples. A gente é que complica.
Pior é que fazemos a mesma coisa quando se trata de copywriting e negócios.
Ninguém busca a solução simples.
Ninguém quer fazer o básico.
A maioria quer uma estratégia nova, algo revolucionário, a pílula mágica.
E segundo Gary Halbert, esse pensamento também é uma das coisas que separa os amadores dos GRANDES.
Alguns emails atrás eu falei sobre a importância de se tornar intimamente envolvido com as pessoas de seu mercado (seus clientes e público).
Mas quem de fato faz isso?
Ninguém.
O que a maioria faz?
- Pesquisa sobre seu público… no chatgpt
- Estuda as copys dos concorrentes
- Faz uma pesquisa de 50 minutos pra chegar a conclusão que seu público são mulheres, de 30 a 50 anos, interessadas em cozinhar, que admiram Ana Maria Braga
- E a pior de todas: Eles simplesmente assumem (de sua própria cabeça) que seu público são pessoas assim assim e assim, as quais eles já sabem tudo sobre e nem precisam de pesquisa.
Enfim.
Por essas e outras razões, que existem copywriters e experts que não sabem sobre o que escrever todos os dias. Não sabem o que dizer em sua página de vendas. Não sabem qual o apelo mais forte de seu marketcheng. Não sabem posicionar seus produtos nem a si mesmos no mercado. E não sabem escrever de uma maneira emocional que conecta profundamente seu público.
Sabe o que Gary dizia sobre isso?
Que se você quer se tornar um copywriter de verdade, um dos melhores que existem, o requisito número 1 não é saber fórmulas, nem gramática, nem estratégias, nem estruturas de vendas.
O requisito número 1 é conhecer seu público intimamente.
(isso também vale pra empreendedores)
E aqui está o que ele recomendava fazer:
Passo 1 – Imprima os nomes e endereços de seus clientes e melhores prospectos, e sente-se pra ler essa lista.
Leia os nomes um a um pra “sentir” seu mercado. A maioria é homem ou mulher? Em que regiões eles moram? Eles tem nomes comuns ou sobrenomes diferentes? Enfim, leia cada nome imaginando como seria o rosto daquela pessoa que você está servindo.
Passo 2 – Leia os emails, mensagens e todo tipo de contato que você recebe do seu público.
O que eles mais reclamam? O que elogiam? Quais histórias se repetem? Melhor ainda se você puder atender as pessoas no suporte ou no telefone por 2 ou 3 dias.
Faça perguntas: O que fez eles comprarem? O que os fez devolver? O que eles gostariam de ver no produto? O que você pode melhorar?
Passo 3 – Ligue e converse com seus clientes
O passo anterior era pra receber as ligações. Aqui é pra você ligar pra eles. Literalmente pegar o telefone e conversar. Melhor ainda se puder marcar pra tomar um café e ter uma conversa cara a cara.
ISSO é o que vai lhe tornar um copywriter e empreendedor imbatível – mesmo que você nem saiba escrever copy direito (pois não precisa, já que o próprio mercado vai lhe dar a copy praticamente pronta, se você souber ouvi-los).
Quer um belo exemplo disso na prática?
Aqui vai:
Muitos anos atrás uma empresa americana de comida lançou uma nova mistura pra bolo. Tudo que você tinha que fazer era adicionar leite ou água, mexer um pouquinho, e colocar na forma. O tema da copy era:
“Nós fazemos tudo por você”
A campanha deu muito ruim.
Consegue adivinhar por que? Duvido.
Pois a única maneira de saber essa resposta é se você souber o que se passa na cabeça das mulheres que gostam de fazer bolos.
Enfim.
O que a empresa fez nesse caso?
Contratou um dos maiores psicologistas de marketchen pra encontrar uma solução. E tudo que o expert caríssimo fez foi conversar com o público (coisa que a empresa sozinha poderia fazer muito melhor do que eles, mas como disse, ninguém faz isso).
O que o expert esperto descobriu?
Que quando uma mulher faz um bolo, aquilo pra ela é um ato de criação. É uma pequena experiência semelhante a dar a luz. E o produto que já vinha pronto passava a imagem de que elas não estariam mais envolvidas nesse processo. OU seja: destruiria a experiência delas.
Então o cara sugeriu apenas mudar o tema da copy para:
“Nós fazemos juntos”
E bingo. Centenas de milhões de em mistura para bolo.
Percebe a profundidade disso?
Nada no produto foi mudado. A única mudança foi na mensagem, que causava uma percepção diferente nas clientes.
Agora, você concorda comigo que qualquer outro marketeiro iria focar no benefício revolucinário do produto? Dizendo algo como: O bolo já vem pronto. Nunca foi tão fácil fazer bolo. É super rápido. Etc.
Se a empresa tivesse contratado o consultor errado, eles com certeza seriam aconselhados a criar novas campanhas com os apelos errados (mencionados acima). Seriam aconselhados a contratar uma celebridade pra endorsar o produto, a testar outras mídias, a dar cupons, a fazer degustações nos supermercados de todo o país…
E DEZENAS E DEZENAS DE OUTRAS SOLUCÕES DEMORADAS E CUSTOSAS QUE NÃO TRARIAM O RESULTADO DESEJADO.
Mas não se engane.
Isso não é caso apenas de empresa de bolo.
Situações como essa acontecem todos os dias, em todo tipo de negócio, simplesmente por que ninguém está disposto a se tornar íntimo de seu público.
Enfim.
Como Gary disse, é o que separa os amadores dos GRANDES.
No fim, ser um grande copywriter não depende tanto da escrita (como dizem por aí).
Conhecer seu público intimamente é a verdadeira chave pra escrever como um Deus da copy (para seu público específico).