Ogilvy aprendeu copy com ELE
Se você ler as histórias de grandes nomes que se destacaram em sua área…
Vai ver que praticamente todos eles tiveram um grande mestre por trás.
Um mestre, ou mentor, ou guia, enfim. Alguém que os ajudou a se desenvolver de alguma forma.
Bruce Lee teve o Yip Man.
Mark Zuckerberg teve Sean Parker.
Michael Jordan teve Dean Smith, Howard H. White, Tim Groover e outros.
Neo teve Morpheus ;p
E David Ogilvy, um dos maiores publicitário de todos os tempos, dedica muito do que aprendeu sobre copywriting a ninguém menos que Gary Halbert – o Príncipe do impresso (como ele se entitulava).
Ogilvy era diferente da maioria dos publicitários – que só pensavam em criar campanhas que chamam atenção e ganham prêmios – mas não se importam com as conversões. Ogilvy queria sim que suas campanhas fossem admiradas e elogiadas – mas acima de tudo, que seus clientes tivessem grande retorno financeiro.
Pra isso, enquanto os publicitários comuns ficavam com a bunda na cadeira, tentando ser criativos, engraçados e inteligentes em suas campanhas – David fazia o oposto e seguia os princípios do marketcheng de resposta direta.
Graças a esses princípios (muitos dos quais ele aprendeu com Gary), Ogilvy foi capaz de criar alguns dos anúncios e cartas mais famosos da história – como a carta do Rolls Royce.
Que princípios são esses?
São templates matadores? Mecanismos únicos? Big Ideas? Sexy tangas? Fórmulas de 7 dígitos? Hein? Hein??
Não senhor.
Gary nem mesmo mencionava esse tipo de coisa.
De fato, quando se tratava de princípios para o sucesso, nosso mestre quase sempre seguia um caminho totalmente diferente do que pregam por aí.
Um belo exemplo disso foi mostrado no email de ontem.
Outro exemplo é o que Gary considerava o princípio número 1 pra escrever boa copy.
Segundo ele, a maioria dos copywriters agem como publicitários. Passam o dia inteiro tentando ser criativos, tentando ser inteligentes, lutando pra ter alguma inspiração divina que faça surgir a copy em suas cabeças.
Gary considerava essa uma maneira burra de tentar escrever copy.
Pra ele, o que realmente separa um copywriter de primeira classe de um copywalter qualquer não é nada misterioso.
De fato, é algo bem simples.
Tão simples que se resume a 1 único ingrediente.
Que ingrediente é esse?
A disposição de se tornar intimamente envolvido com as pessoas de seu mercado.
E isso, você jamais vai conseguir sentado o dia inteiro pensando no que escrever…
Nem usando chatGPT…
Muito menos copiando as copys de seus concorrentes…
Não mesmo.
A única maneira de descobrir o que realmente se passa nas mentes e corações das pessoas é vivendo com elas. Conversando com elas. Interagindo com elas. Aprendendo com elas. Ouvindo elas.
Por que é tão importante ser íntimo do seu mercado?
PORQUE TODAS AS RESPOSTAS DE SUA COPY ESTÃO NO SEU MERCADO
Não estão em sua cabeça.
Nem no chatgpt.
Nem no grupo de seus coleguinhas copywriters.
Todas as respostas estão no mercado. Nas pessoas.
Não por acaso esse é o princípio número 1 de Gary.
Quanto mais você se tornar íntimo de seu mercado, mais fácil será escrever suas copys – pois elas praticamente se escreverão sozinhas!
Sim, o próprio mercado (pessoas) vai lhe dar as melhores histórias, as melhores ideias, os melhores ângulos, e tudo que você precisa pra vender pra eles.
Ou seja: Se você olha pra tela e não sabe o que escrever, ou não consegue ter ideias, ou não faz ideia de que direção seguir com sua copys – você claramente não está seguindo esse princípio.
Agora, por que Gary dizia que fazer isso é o que separa grandes copywriters dos amadores??
Porque de fato, só os grandes fazem isso.
Eu sei porque é comum pegar copys, até mesmo de meus alunos, e ver que o texto está superficial, sem conhecimento profundo do que está sendo dito.
Mas enfim.
Será que vale a pena ter todo esse trabalho de se tornar íntimo do mercado?
Bem, David Ogilvy seguiu esse conselho antes de escrever sua famosa carta do Rolls Royce.
Depois disso?
Ele seguiu o processo de Gary pra escrever cartas de vendas, e escreveu a carta sobre o carro.
O mais interessante é que essa carta é literalmente o material resultante do processo de Gary. Chega a ser estúpido de tão simples, quando você vê a “mágica” sendo feita.
O resultado dessa carta?
Ela simplesmente vendeu TODOS os Rolls Royces que existiam no estoque de TODOS os Estados Unidos.
Pois é.
Acho que essa intimidade compensa um pouco.
E se você olhar pra carta, vai ver que apesar de brilhante, ela é extremamente simples.
Como disse, ela é literalmente o resultado do processo de escrita de cartas que Gary ensinava (e usava pra escrever suas próprias cartas).
Olhando pra trás, lembro que as melhores cartas que escrevi na vida foi , “coincidentemente”, as que eu segui esse processo.
E é por isso que decidi mostrar todo esse processo em detalhes em um dos Bônus do compliado de lições de Gary Halbert que estou criando 🙂