Não venda sua mãe

Eu não bebo.

Vez ou outra tomo um coquetelzinho ou caipirosca com pouco ou nenhum álcool.

Mas ontem tomei 3 taças de vinho e levei 2 garrafas pra casa.

Por que?

Fui chifrado por Priscilla e precisava afogar as mágoas??

Não. (que eu saiba)

Foi porque caí na lábia de um vendedor.

Mas não uma lábia qualquer.

Digamos que eu fui vendido da maneira mais prazerosa que existe.

Na verdade, como não envolveu sexo, fui vendido da segunda maneira mais prazerosa que existe.

Cheguei na loja de vinhos e fui recebido como um rei por Cristiano, o dono do lugar.

Energia lá em cima. Sorriso radiante. E uma paixão tão grande por tudo que fazia que você podia senti-la transbordar em cada detalhe do lugar.

Imediatamente ele nos levou até uma mesa e nos serviu 2 taças de um vinho delicioso… de graça.

Sem nem saber se a gente ia comprar ou não.

Cristiano conversou com a gente naturalmente. Entendeu nosso nível de conhecimento de vinhos (que é zero) e foi trazendo alguns pra gente experimentar.

Um vinho melhor que o outro.

Então ele trouxe alguns petiscos maravilhosos e continuou conversando como se fôssemos melhores amigos – mas sempre de maneira natural.

No fim, ele nem precisou me vender.

Eu mesmo pedi pra comprar.

2 garrafas.

E agora estou aqui espontaneamente compartilhando tudo isso com você e fazendo planos pra levar minha mãe lá com o namorado.

Interessante, não?

Como em poucos minutos uma pessoa conseguiu mexer tanto comigo, além de me vender e me tornar um cliente-fã.

Isso é o que eu chamo de uma venda de alto valor.

Quando você chega nas pessoas gerando valor primeiro, tratando-as da maneira como você gostaria de ser tratado, e falando como se fosse amigo… as portas (e carteiras) se abrem pra você.

E é uma das melhores experiências do mundo. Tanto pra você quando pro cliente.

O mundo não seria um lugar melhor se mais empresas agissem assim?

Concordo.

Essa é uma das razões pra eu escrever esses emails.

Pra mostrar que existe um outro caminho.

E que você não precisa ser chato, nem mentir, nem “vender sua mãe” – como diz um popular anúncio de um “curso de copy”.

É possível criar uma experiência de alto valor usando copy.

Basta escolher seguir esse caminho.

Enfim.

Por menos Betinas e mais Cristianos no mundo.

Obs: Nas próximas semanas o primeiro parágrafo desse email pode deixar de ser verdade.

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