Não olhe pra cima
Finalmente assisti esse filme.
(Não olhe para cima)
Demorei por que tinha tanta gente falando todo tipo de coisa sobre ele, que preferi esperar a poeira baixar.
Você sabe, eu não gosto de seguir as multidões.
Mas enfim.
Eu adorei o filme.
É um dos filmes mais realistas que já vi em minha vida.
É o reflexo perfeito do nosso mundo hoje.
“Sério Bruno? Não acha que exageraram um pouco não??”
Não.
Ou você esqueceu que há 2 anos um virus mortal e extremamente contagioso surgiu em Wuhan e nenhum país do mundo (exceto a Nova Zelândia), NENHUM… fechou as fronteiras pra evitar que se espalhasse e matasse milhões de pessoas.
Um meteoro, uma pandemia… é risco de fim do mundo do mesmo jeito.
Por falar nisso, o risco ainda existe.
O covid ainda está sofrendo mutações e existem países com menos de 10% da população vacinada.
Mas enfim.
O filme mostra como a humanidade está deixando de lado assuntos importantes e focando apenas em coisas superficiais.
Na prática: Temos pessoas literalmente morrendo de fome enquanto supermercados e restaurantes jogam toneladas de comida fora todos os dias… mas a pauta é o mendigo, os áudios vazados, a lacração do momento.
Mas não para por aí 🙂
Esse fenômeno do superficialismo também atingiu o mundo dos negócios.
Pra todo lado você vê empreendedores com as vendas lá embaixo mas preocupados com:
- O design da landing page.
- Os stories e fotos de comida que precisam publicar
- A dancinha de hoje
- A nova logo e identidade visual
- As mentorias gratuitas que ele faz (sem vender nada)
- A série de lives com 100% conteúdo
- A qualidade e edição dos seus vídeos de conteúdo
- O design de sua próxima publicação no insta
- Escrever uma copy “matadora”
Enfim.
Coisas superficiais. Que geram resultados superficiais.
“Copy matadora gera resultado superficial Bruno???”
Sim, se tudo que você tiver for essa “copy matadora” e nenhuma estratégia por trás.
Até mesmo Gary Halbert já se deu mal nesse jogo quando competiu com uma copy matadora vs. um negócio estratégico de outro copywriter não tão bom quanto ele.
Gary colocou 30k pra rodar uma campanha e teve 6k de retorno. Mas achou pouco e abandonou o projeto.
O outro copywriter, botou 30k no mesmo produto, mas obviamente escreveu uma copy inferior à de Gary, e teve um prejuízo inicial de -2k.
Mas como era estratégico, ele continuou enviando cartas para o público e seus clientes e 15 meses depois ele tinha feito 15 milhões.
Ser estratégico sempre compensa.
Por isso é preciso tomar cuidado pra não surfar essa onda de superficialismo em que vivemos.
Está cheio de gente por aí vendendo “templates de 90% de conversão”, “meus modelos que fizeram múltiplos 7 dígitos”, “meu método pra fazer 10k todo mês”…
O problema é que nada disso funciona de maneira isolada.
E se funcionar, tem uma validade curta.
É como quem vive de lançamentos, por exemplo.
O cara acha que tem um negócio.
Mas não tem.
Ele não constroi ativos pro seu negócio, não constroi nada sustentável, não cultiva seus clientes, não tem recorrência e muitas vezes está a 1 lançamento errado de quebrar.
A vida de uma pessoa dessa é pura pressão, stress e trabalho 24h por dia.
Se ele tivesse um pensamento um pouco menos raso e pensasse no negócio como um todo, de maneira estratégica, ele teria uma esteira de produtos complementares, cuidaria de seus clientes, de sua lista de emails, teria recorrências e faria lançamentos apenas pra gerar picos de caixa (ao invés de ser todo o caixa da empresa).
Enfim.
É por essas e outras que vou criar algumas coisas voltadas mais pra esse pensamento estratégico.
Pra ajudar empreendedores e profissionais a trabalharem menos de maneira braçal e mais de maneira intelectual – enquanto assistem os resultados crescerem como nunca.
Sem mágica. Sem guruzices.
Apenas com planejamento inteligente (que na verdade não tem nada de inteligente, é apenas o básico de negócios que NINGUÉM faz [o básico como fechar fronteiras numa pandemia que ninguém faz])