“Mas eu não sou Équispertchi”

Maluuuuuuuuuuuuuco…

Depois de longos meses sem nada que preste no cinema, e até mesmo sem séries boas saindo…

Finalmente vem 2 super produções que estão me fazendo contar os dias pra assistir 🙂

Quais são elas?

A primeira é a quarta temporada de The Boys – uma de minhas séries favoritas de todos os tempos.

O trailer está ANIMAL (literalmente).

E se eles conseguirem entregar o prometido, vai ser inesquecível.

A segunda super produção está vindo com uma grande responsabilidade nas costas:

Salvar a Marvel.

Os últimos filmes e séries da marvel foram só ladeira a baixo.

Pra tentar reverter isso, está vindo aí Deadpool e Wolverine.

Esse filme também tem tudo pra ser inesquecível.

Deadpool sempre foi um de meus personagens favoritos dos quadrinhos (na época em que escreviam boas histórias), e Ryan Reynolds conseguiu deixar o cara ainda melhor nas telonas.

Por falar em Ryan, a história em si de como ele conseguiu fazer esse filme também vale a pena conferir mas, em resumo, era um antigo sonho que ele tinha. Mas ele foi rejeitado dezenas e dezenas de vezes, teve que provar seu potencial e fez isso através de Lanterna verda – que foi um fracasso, mas ele não desistiu e continuou lutando e trabalhando duro… até que conseguiu o primeiro filme, e esse desejo foi tão longe que hoje ele trouxe Wolverine de volta da aposentadoria (mesmo depois do ator jurar que jamais faria Wolverine de novo) e agora o rejeitado pode se tornar o salvador da marvel.

Muitas lições aí.

Mas o que quero ressaltar é o seguinte:

Segundo toda a indústria, Ryan não tinha perfil pra fazer filme de herói, não tinha experiência na área, não era visto como um possível ator pra isso, enfim… mas ele simplesmente acreditou em si mesmo, foi lá e fez o filme de heroi que queria fazer.

E isso é o que me traz ao email de hoje.

Por que depois do email de ontem, algumas pessoas adoraram a ideia do negócio digital mais simples e lucrativo do mundo… mas… elas não se consideravam experts em nada e, portanto, se sentiam incapazes de lançar seus próprios produtos, muito menos um de alto ticket.

É esse o seu caso?

Se sim, temos muito que falar sobre esse assunto, começando com:

1- Ninguém nasce expert

Óbvio. Eu sei. Mas parece que a maioria se esquece disso quando pensa em si mesmo.

Tudo que as pessoas fazem é se comparar com fulano no instagram, que está há 10 anos no mercado, e então pensa: “Viu como ele é fodão? Eu não chego nem aos pés dele”.

Não vou nem entrar no fato que ficar se comparando é uma das piores coisas que você pode fazer em sua vida.

Vou me ater ao fato de que:

Ninguém nasce expert. E todo mundo pode ser um expert numa área, tudo que você precisa fazer éééééééé…?

Exatamente: Estudar e Fazer algo na área que você quer. Com ênfase no fazer, executar, colocar em prática, porque essa é a única maneira de aprender algo de verdade.

2- A maioria dos experts não sabem fazer um O com um copo

Essa aqui é difícil de entrar na cabeça de muita gente… mas é a mais pura verdade, não apenas aqui no Brasil, mas no mundo.

Veja: A maioria dos experts mais famosos em cada área, não são famosos por serem bons no que fazem, mas sim por serem bons em ficar famosos. Ou seja: Eles são excelentes em se auto-promover, mas na hora de fazer o prometido eles são horríveis.

(enquanto normalmente os melhores profissionais do mundo em sua área são desconhecidos do povão, pois eles dedicam sua vida a melhorarem suas habilidades e não em serem famosos)

Uma simples prova disso é: Você já se encantou com algum expert, mas quando adquiriu o curso dele o material era uma merda?

Pois é.

Mas eu já estive nos bastidores de grandes nomes do mercado, inclusive dos EUA, e já vi as coisas mais absurdas que você nem consegue imaginar, coisas que são difíceis de acreditar até vendo com seus próprios olhos.

“Mas se a maioria dos eggsperts são ruins, como eles conseguem se manter por tanto tempo no topo do mercado?” Você pergunta.

E a resposta está no meu vídeo do método do enrolamento, mas em resumo é por que:

1- As pessoas (clientes) têm vergonha e/ou não gostam de “falar mal” dos outros, mesmo quando esse outro é um eggspert que cobrou uma grana deles e não entregou o prometido.

Eu não apenas já participei de várias turmas e grupos de pessoas lesadas por gurus, como até hoje atendo muitos clientes que foram lesados por gurus – e quando pergunto a eles por que não denunciam a pessoa ou expõem a verdade, sempre me dizem isso, “que não gosto de falar mal de ninguém” e “não, isso vai acabar com ele”.

2- As pessoas têm vergonha de assumirem publicamente que pagaram, por exemplo, 40k num mastermind de um grande expert e não conseguiram retorno nenhum, pelo contrário, saíram no prejuízo. Elas assumem a humilhação ao invés do eggspert que não entregou e/ou ajudou conforme prometido.

Coincidentemente, essa semana uma aluna me mandou um áudio contando a história dela, dizendo que é formada em contabilidade e nunca soube nada de marketcheng, mas aí fez um único curso básico pra ajudar a empresa da irmã dela, e ela conseguiu resultados tão bons, que outras empresas a chamaram pra trabalhar.

Mas essas outras empresas eram de pessoas alunas e fãs assíduas de gurus do marketcheng… que entendiam menos de marketcheng do que minha aluna contadora.

Ela disse: “Bruno, eu chegava lá e fazia o básico que aprendi e tinha números melhores do que eles com todos aqueles cursos dos gurus”

O que estou querendo dizer é:

3- Você não precisa de muito pra ser um expert

Você não precisa de certificação nenhuma. Nem ter feito milhões. Nem ter uma casa na praia. Nem ter 10 anos de experiência. Nem ter escrito um livro. Nem nada do que dizem por aí.

Só existe um requisito:

Ser capaz de ajudar as pessoas a realizarem o que elas querem.

Ou seja:

Você não precisa ser um autor de 20 best-sellers pra começar a dar aulas de escrita. Você só precisa escrever melhor que as pessoas “normais” e ser capaz de ajudá-las a escrever melhor do que escrevem hoje.

Simplificando ainda mais:

Se eu preciso trocar meu chuveiro elétrico, e eu não sei nada de eletricidade, eu não preciso contratar um cara formado em elétrica, que trabalhou na usina de Itaipú e ganhou o prêmio nobel da eletricidade… eu só preciso de alguém que saiba trocar o chuveiro. Mesmo que ele tenha aprendido sozinho, ou vendo vídeos no youtube, não me importa, eu só quero meu problema resolvido.

Entende meu ponto?

O que me leva ao último ponto:

4- Não é sobre ser expert

Grande parte desse problema é porque nós colocamos o foco em nós mesmos.

Eu preciso ser expert.
Eu preciso ter feito dígitos.
Eu preciso ter escrito livros.
Eu preciso de certificado.
Eu preciso ter sucesso.
Enfim.

Só que a verdade é que não é sobre você. É sobre eles (as pessoas).

Mais especificamente: Sobre como você pode ajudar as pessoas a conseguir o que elas querem.

Isso é tudo que realmente importa. O resto é secundário.

Fica ainda melhor quando você entende que não é nem sobre sua expertise, e que você nem precisa ser expert em nada…

Você só precisa ajudar as pessoas a conseguir o que elas querem.

Exemplo simples:

Você precisa ser um mecânico da mercedes pra abrir uma oficina?

Não.

Você precisa ser mecânico pra abrir uma oficina?

Não também.

Você só precisa ajudar as pessoas a terem seus carros consertados… e pra isso basta colocar alguém pra fazer o serviço por você – através de seu negócio.

Entende?

Existem zilhões de negócios no mundo que funciona assim, como “atravessadores”, como terceirizadores, como alguém que conecta os clientes ao que eles querem.

Uma das maiores empresas do mundo, a Amazon, funciona exatamente assim.

Mas o pensamento é o seguinte:

Não é sobre expertise, é sobre prover solucões para as pessoas.

E se você for capaz de ajudar verdadeiramente as pessoas, você vai conseguir seu lugar ao sol, especialmente num mundo que vive cada vez mais de aparência.

Em resumo:

A única coisa que realmente impede você de construir um negócio como o que comentei ontem é:

Você e seus pensamentos tortos 🙂

Mas uma vez que você consiga passar por cima de si mesmo e seguir em frente, o céu é o limite, e seu único arrependimento vai ser “por que eu não fiz isso antes?”

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