Grande guru passando fome

Estava eu navegando pelo youtoba…

Quando apareceu um daqueles cortes pra mim.

O título do vídeo:

[nome da pessoa] com problemas financeiros.

E tinha a foto do cara.

Reconheci aquele nome e rosto de algum lugar…

Lembrei.

Há alguns anos, quando eu ainda usava o Hótiomart, lembro que esse guru ficava sempre entre os mais quentes (produtos mais vendidos).

E o que me chamava atenção é que ele não era guru digital.

Era guru religioso.

E toda vez que eu abria a plataforma ele estava lá entre os mais quentes.

Durantes semanas seguidas.

MESES seguidos.

Talvez até mais de ano.

Não sei, nunca acompanhei ele.

Mas ver aquela carinha e nome dele ali sempre entre os gurus digitais atiçava minha curiosidade.

A questão é:

Pra estar entre os mais quentes por tanto tempo é por que, provavelmente (não existe garantia nenhuma – tá aí as americanas, primo rico e Natalia Acuri), provavelmente estava dando certo.

Diria até, dando MUITO certo.

Afinal, vários produtores entravam e saiam dos mais quentes mas o cara continuava sempre lá firme.

E aí quando recebi esse vídeo hoje fiquei surpreso.

No vídeo ele falava que tinha 2 contas de energia atrasada, que estava quebrado, que só comprou comida por causa do cartão, e estava pedindo doações às pessoas numa live.

Complicado.

Situação terrível pra estar.

Não vou entrar no campo religioso, nem da pessoa, nem da situação, nem de nada disso.

O que eu quero abordar aqui é apenas a preciosa lição de negócios que podemos tirar dessa história pra EVITAR passar por isso algum dia.

Qual a lição?

O ativo mais valioso de todo negócio é:

Sua lista.

E uma das habilidades mais valiosas de um empreendedor é:

Saber monetizar sua lista.

Veja:

No caso desse guru, por exemplo, ele deve ter uma lista do tipo mais valiosa que existe.

Uma lista de clientes.

E até onde eu sei, ele tem vários produtos.

Se ele mandasse apenas uns 5 a 10 emails, promovendo o produto x pra quem comprou o y (por exemplo)…

Ele conseguiria facilmente fazer alguns milhares de reais (a custo zero).

Talvez até, dezenas de milhares.

“E se ele fosse como muitos experts brasileiros que só tem um único produto, Bruno”

Sem problema.

Ele enviaria os mesmos 5 a 10 emails, promovendo um novo workshop online sobre um tema que seu público adora.

“O workshop será dia X, inscreva-se agora pagando menos”.

Ele conseguiria alguns 4 ou 5 dígitos tranquilamente.

Depois bastava montar os slides, abrir o zoom e fazer o workshop.

Que depois ficaria gravado e poderia ser vendido como um produto de novo, de novo e de novo.

Percebe o tamanho do potencial de ter uma lista e saber trabalhar com ela?

É por isso que nós email copywriters somos bem pagos.

E é por isso que nosso “serviço” é tão fácil de vender pros clientes certos.

Essa semana, por exemplo, uma aluna da família do email fechou seu primeiro cliente nessa área.

Um infoprodutor que faz 7 dígitos por ano.

Tudo que ela precisou pra fechar o contrato?

1 email (cavalo de troia) e 1 reunião.

Agora ela vai cuidar da lista do expert em troca de uma bela porcentagem das vendas.

Sem fazer lançamentos. Sem escrever copy de tudo. Sem escrever conteúdo. Sem fazer outras tarefas que empurram pra copywriters (edição, postagem, design e afins).

Enfim.

Pense nisso.

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