Eles dizem “tá caro” e você treme?
Eu tremia.
Os joelhos batiam.
O queixo se mexia.
Meu corpo dava um espasmos como se estivesse com frio.
E minhas mãos suavam como uma nascente de rio.
Esses sintomas apareciam antes mesmo da ligação com o cliente começar.
E pioravam quando a conversa iniciava.
As reuniões corriam quase sempre da mesma forma.
(a mais errada que existe, por sinal)
O cliente fazendo perguntas e eu respondendo.
Ele duvidando, eu justificando.
Ele mandando, eu obedecendo.
Ele dizendo como eu deveria fazer meu trabalho, e eu fazendo.
Até quando falávamos sobre preço e ele:
“É mas tá muito caro pra mim.”
E eu:
“Sem problema, eu posso fazer por menos agora como parceria… blá blá blá”
(a pior resposta possível)
E assim eu fechava meus contratos sempre com muito trabalho e pouca remuneração.
Mas isso não é tudo.
Sabe o que acontece com uma relação que já começa ruim??
Ela piora com o tempo.
Ou seja:
Com o tempo esses clientes jogavam ainda mais trabalho pra mim, não me respeitavam, não me valorizavam e ainda queriam que eu fizesse outras tarefas fora da minha função (e claro que eu fazia).
Foda.
No fim, meu negócio de serviços dependia 100% da sorte.
Sorte de encontrar pessoas boas, que me respeitassem e não abusassem de mim.
Enfim.
Não é uma posição naaaaaada confortável pra estar.
Viver de sorte não é legal.
Principalmente pra quem vive de serviços.
Você precisa ter o controle do seu negócio.
E mais importante:
O controle dos seus clientes.
Anote isso. Foi algo que eu demorei anos pra aprender.
Mas a verdade é que se você não controlar seus clientes, eles vão controlar você.
E se eles lhe controlarem… aí já sabe, né?
Isso não quer dizer que você vai mandar neles ou manipulá-los.
Nada disso.
Mas você precisa se impor como profissional, como expert e jamais deixar que alguém lhe diga o que fazer ou quanto vale seu trabalho.
Enfim.
Esses são apenas alguns dos princípios que vou ensinar no meu novo trainamento sobre negociação e fechamento de clientes que sai do forno essa semana.