Copy oportunista = Clientes oportunistas
Começamos a ver uma nova série essa semana.
Se chama WeCrached.
É baseada na história real da ascensão e queda da empresa WeWork.
Até o 3º episódio, está sendo incrível.
E se você observar com atenção o personagem principal (Adam), vai ver como o cara é um mestre em criar demanda.
E como ele vendia algo que nem existe ainda, pra pessoas que nem queriam aquilo.
De fato, foi assim que ele saiu do negativo e construiu uma empresa multibilionária em tempo recorde.
O único problema, na minha opinião, é que nem sempre ele foi ético em suas ações.
De qualquer forma, você pode aprender muito observando (e não precisa repetir as coisas ruins).
Outra grande lição da série é sobre tomar cuidado com sua mensagem.
Eles falam isso de um ponto mais politicamente correto (o que eu discordo).
O meu ponto em relação a isso é diferente.
Eu aconselho ter cuidado com sua mensagem e comunicação como um todo por uma simples e importante razão:
Sua mensagem (copy) define o tipo de clientes que você atrai.
Ou seja:
Quando você faz aquelas copys “oportunistas”, baseadas em promessas absurdas, escassez absurda, facilidade absurda e coisas do tipo…
Você atrai um público oportunista.
Pessoas que querem tirar vantagem em tudo, que querem facilidade em tudo, e querem ter grandes resultados num apertar de botão.
São clientes que mais consomem suporte, mais pedem reembolso e menos geram depoimentos.
E também são clientes descartáveis.
Não espere que eles fiquem com você por muito tempo.
Basta outra oportunidade pipocar na tela do celular e eles pedirão reembolso de você pra comprar do outro.
Por outro lado,
Quando você tem uma comunicação (copy e tudo mais) baseada em valor, você atrai os clientes certos, eles se tornam fãs, e comprarão de você por um loooongo período de tempo (às vezes durante toda a vida).
Qual a diferença que isso faz na prática?
Na prática: uma empresa como a Empiricus, que arrota fazer infinitos milhões e ter uma base gigante de leads e clientes…
Foi vendida por 690 milhões – sendo 440 em grana e o restante em ações da empresa que os adquiriu.
Enquanto o Nubank, que lucrou apenas 33M no ano passado inteiro – mas tem uma base de clientes e fãs que não para de crescer – está avaliado em 31 bilhões.
Parece que tratar bem seus clientes, falar a verdade e criar demanda, compensa mais (em todos os sentidos) do que escrever a “melhor copy do mundo”.
Pense nisso.