Como ter recorrência com copy

As vezes fazemos umas coisas tão ridículas, né?

Tipo quando eu estava saindo de casa e fui arrancar uma linha solta da manga de minha camisa… e acabei largando meu celular de cima da escada e estilhaçando o display inteiro.

Ou semana passada, quando estávamos numa chácara e eu fui brincar com Isabella no mato, embaixo de uns cajueiros.

Tava tudo muito lindo, a bebê conhecendo novas espécies de plantas, novas texturas, novos besouros esquisitos que nem o papai conhecia… até quando eu resolvi descansar um pouco a coluna e me ajoelhar no chão segurando ela.

O problema é que, com tanto lugar e grama pra me ajoelhar, eu acidentalmente enfiei o joelho numas castanhas de caju. Só que eu não senti, elas não estavam duras, deviam estar lá há um tempo. Então eu achei que estava apenas com o joelho na grama.

Até que voltamos pra onde estava todo mundo… e meu joelho começou a arder… arder… e queimar. Eu olhava e não tinha nada.

Será que foi lagarta de fogo?

Na verdade eu nem sei se realmente foram castanhas ou tinha um buraquinho ali que deixava escapar um pouco de fogo do inferno – só sei que meu joelho ficou com uma enorme e dolorosa queimadura.

Tá feio. Tá nojento. E tá doendo pra caramba quando eu mexo.

Tudo isso porque me ajoelhei no lugar errado pra brincar com minha filha.

É ridículo… mas é a vida.

Só não é mais ridículo do que como eu me sentia na minha época de copywriter tradicional – há alguns anos.

Era muito difícil pra mim, entender por que eu tinha todo aquele conhecimento e capacidade de ajudar empresas a fazer uma boa grana a mais… enquanto eu mesmo vivia quebrado sem conseguir clientes decentes.

Eu vivia num macabro ciclo de escassez e fartura de serviço.

Num mês eu tinha clientes, a grana entrava na conta e eu ficava nas nuvens…

No mês seguinte, os projetos acabavam… e nada novo aparecia.

Aí a conta esvaziava…

O desespero batia, eu me sentia como João Grilo no Auto da Compadecida:

“Tô cansado dessa agonia de fica ricu, fica pobre, fica ricu, fica pobre…”

Pra mim não tinha nada pior que essa inconstância financeira.

Pior…

Além de não saber quando seria o próximo pagamento, eu também não sabia quanto iria receber, e nem que tipo de trabalho teria que fazer (afinal, eu tinha que aceitar qualquer coisa que aparecesse, e cada projeto era diferente).

É horrível.

Você perde o controle de sua própria vida.

Juro pra você, eu me sentia usado. Por que qualquer cliente que aparecesse com um servicinho eu era obrigado a aceitar e me submeter ao que ele queria, quando ele queria, do jeito que ele queria (estou falando dos projetos de copy, mente suja).

Isso me matava.

Eu não queria mais ser escravo moderno, digo, trabalhar pra agências…

Muito menos fazer lançamentos (onde o ciclo de escassez é ainda maior).

Então preferi abandonar o mercado de copy e me aventurar por outros ramos.

O que me fez voltar, anos depois, foi descobrir um modelo diferente de negócio – onde eu não me metia naquele oceano vermelho de clientes, vagas arrombadas e lançamentos.

Um modelo onde eu tinha controle total de minha vida, trabalhava menos, recebia mais, e o melhor de tudo: tinha recorrência.

Pois é, recorrência como copywriter.

Claro que estou falando de atuar como email copywriter.

Mas por favor, não confunda isso com email marketer. São coisas bem diferentes.

Veja:

O email marketer que existe por aí é apenas um profissional que passa o dia inteiro mexendo em ferramentas e planilhas, tentando aumentar taxa de abertura e cliques. E como abertuas e cliques não pagam contas, esse sujeito é mais um daqueles que trabalha muito e recebe pouco.

Um email copywriter é diferente.

Ele não está ali pra mexer em ferramentas, planilhas, aberturas e essas baboseiras do mercado tradicional. Não. Ele está ali apenas com um objetivo: gerar receita. E isso é feito de uma maneira diferente da que usam email por aí.

É por causa dessa maneira diferente de atuar, que um email copywriter consegue fazer o que pouquíssimos profissionais conseguem no mundo:

Transformar uma lista de emails numa fonte de receita que faz múltiplos 5 ou 6 dígitos todos os meses do ano (e por isso nossa recorrência).

Mas claro que não existe nada de mágico nisso.

Nós só conseguimos esses números por que, antes de tudo, trabalhamos com os clientes certos.

E… esses clientes certos estão mais do que felizes em nos pagar uma porcentagem desses resultados, ou um valor fixo mensal de 3k a 6k (em média).

E foi assim que eu finalmente consegui ter recorrência (e tranquilidade) como copywriter.

Alguns exemplos do que um email copywriter iniciante pode fazer:

Com apenas 3 clientes de 4k cada, você faz 12k todo mês trabalhando apenas 3 emails por dia. Isso dá 144k por ano, com apenas 3 clientes recorrentes.

Não se sente seguro em pedir 4k por mês?

Ok.

3 clientes de 2k (cada) dá 6 mil reais no mês pra escrever apenas 3 emails por dia.

(e pelo amor de Deus, se você cobrar menos que isso você merece levar uma surra de quixaba e voltar pra agências arrombadas, pois até um social media cobra mais que isso e seus resultados não chegam no chinelo)

Agora, quanto um copywriter precisa ralar pra conseguir esses mesmos 6 mil por mês com projetos isolados?

Não tem comparação.

E olha que eu estou dando os números por baixo, pra não parecer um guru. Por que eu tenho alunos que fazem mais de 10k, e até mais de 20k por mês – apenas escrevendo emails (gerando receita pra clientes e recebendo por performance).

Mas repito:

Não tem nada de método mágico nisso. E não é nada parecido com as guruzices que ensinam por aí.

Isso significa que se você quiser seguir o caminho do email copywriter você precisa estar disposto a enxergar copy e marketing de um jeito diferente, mais estratégico e menos “terrorista”, mais sofisticado e menos “empurrado”.

Se for esse seu caso…

Saiba que as aplicações pra participar do meu programa de acompanhamento pra email copywriters abrem em breve.

Oh, mais uma coisa antes de ir.

Nós estaremos fora nos próximos dias e eu só voltarei a escrever na quarta-feira.

Não me olhe com essa cara, eu também vou sentir saudades. Mas vezes ficar um tempinho longe é bom pra gente 🙂

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