Como NÃO ser feliz na profissão de Copywriter

Depois de uma majestosa noite no trono…

(devido a um pedido infeliz no ifood)

…venho aqui para lhe mostrar como não fazer merda com sua carreira de copywriter.

Mas primeiro preciso colocar esse ferro de marcar pra esquentar na brasa, só 1 minuto.

Ok…

Agora preciso que você confie em mim, tá bem?

Vire as costas e levante a camisa.

Vai… Não tenho o dia todo.

Só vai doer um pouquinho.

Mas talvez essa seja a única maneira de fazer você nunca mais esquecer a coisa mais importante pro seu sucesso como copywriter.

O ferro já está quente.

Morda essa toalha e pode se virar. Vai ser rápido. Eu prometo.

1….

2…

TIISSSSSSHHH!

Nem piscou, hein?

Você tem coragem.

Agora olhe no espelho e veja o que está marcado em suas costas:

“Meu sucesso como copywriter depende dos clientes com os quais eu trabalho”

Em outras palavras…

Os clientes errados não entendem o que você faz. Não pagam o que você merece. E não dão condições de trabalho pra você gerar resultados.

Os clientes bons são o oposto.

Veja o exemplo abaixo.

Em um grupo o facebook um possível cliente postou:

Não estou aqui pra dizer o que é certo nem errado. Nem pra julgar ninguém.

Meu objetivo é ajudar você sair dessa matrix.

Olhou bem pra imagem acima?

Agora vamos analisá-la por partes.

Primeiro ponto: A pessoa ofereceu 600 reais para que algum copywriter faça TODO o lançamento pra ela.

Anúncios, emails, pesquisa, vídeos, landing pages, e tudo mais que for necessário.

Quantos lançamentos completos como esse você consegue escrever por mês?

Digamos… 2? 3? 4?

Isso significa que nessas condições você só conseguiria no máximo 2.400 por um mês duro de trabalho (se conseguir fazer 1 por semana).

Segundo ponto: A pessoa vai lançar algo de “Dei treidi” – ou seja – vai ensinar outros a ganhar grana – mas ela mesma só tem 600 conto pro lançamento.

Por que ela não pega esses 600, faz a mágica dela e volta com mais grana pro próprio negócio?

Não parece que tem algo errado aí?

Pra mim parece.

Terceiro ponto: Veja quantos comentários a publicação teve até o momento que lhe escrevo.

46 comentários.

E praticamente todos eles são sérios. Como esses que printei:

Ou seja, as pessoas estão literalmente lutando pra conseguir esse job…

..que vai dar trabalho pra cacete.

…que não vai ter visualização nenhuma (a julgar pelo baixo orçamento dele).

…que ninguém sabe se o especialista é verdadeiro (a julgar pelo orçamento e especialidade dele).

…que ninguém conhece a pessoa e não sabe se vai receber de verdade (clientes assim só pagam depois da entrega – quando a obrigação acabou)

…que se receber vai ser uma merreca (em comparação com o trabalho).

…e que no mês seguinte não vai estar lá (o que vai obrigar o copywriter a ir à caça de novos clientes).

Quando você bota tudo isso na balança, parece bom ou ruim?

Bem, sei que ao ler isso alguns vão pensar:

“Mas eu estou começando agora. Não tenho experiência. Não tenho portfolio. Não tenho autoridade”

E eu vou responder:

NADA DISSO IMPORTA.

Copy é uma só.

A mesma copy que você escreveria pra um cliente como esse de 600 conto, você escreveria pra um cliente de 6.000.

E está cheio de influencers e empresas andando por aí com uma copy horrível e que você provavelmente é capaz de fazer melhor.

E se você pensa que influencers e grandes empresas tem profissionais altamente qualificados pra cuidar da copy deles…

Não. A maioria deles não tem.

É aí que você entra.

A questão é que clientes bons normalmente não vivem postando em grupos.

Você precisa ir atrás deles.

É como num relacionamento.

Imagine um cara que quer casar com uma mulher séria, que pensa no futuro, que cuida de sua saúde… e ele vai em busca dela numa festa organizada por traficantes onde as drogas são servidas em bandejas.

Não dá.

Você precisa lutar pelo que você quer.

Ir em busca dos clientes que você quer.

E tudo bem se você não se sente confiante. Apenas ignore e vá assim mesmo.

Eu acredito em você.

Você não precisa ter todas as respostas. Se a coisa apertar você é capaz de encontrar as soluções.

O que eu não aceito é que você viva sua vida nos termos dos outros.

Estamos juntos nessa.

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