Clientes que entram no cio

Pupi, a cadela que mora em frente a minha casa, entrou no cio… e Moose, meu cachorro, está fora de controle.

Quando os dois se encontram ele agarra em qualquer parte do corpo dela (cabeça, pata, barriga…) e simplesmente “manda ver”.

O problema é que ela é uma grande Husky Siberiano e ele apenas um poodlezinho taradão.

Ela até gosta dele mas mesmo que tivesse um banquinho pra ele alcançar, o dono de Pupi não quer os dois cruzando.

Pobre Moose.

Está sem comer direito há dias.

Isso é o que o desejo faz. E não só com os cachorros mas também com as pessoas.

Não vou mentir pra você, eu cheguei até a pesquisar algum tipo de brinquedo erótico para cachorros mas parece que não tem.

(Fica aí a dica pra você que pensa em entrar nesse mercado de pets algum dia)

E já que estamos falando sobre… desejo… essa é uma das coisas que mais levo em conta na hora de trabalhar com um cliente… ou não:

Qual o desejo do público pelo produto?

Ele existe? É grande? É pequeno?

Por que meu amigo, quanto menos desejado for o produto, maior será seu trabalho diário pra escrever copys que convertem.

Por outro lado, quando maior for o desejo natural daquele público, mais fácil será seu trabalho e maiores serão seus resultados.

Não se engane, 98% dos grandes copywriters que fizeram fortuna, fizeram nos grandes mercados. Vendendo produtos que satisfaziam os maiores desejos das pessoas… não em nichos sobre como fazer origami ou coisas do tipo.

Ok, mas o que fazer se o produto não tiver um grande desejo por trás?

Simples. Coloque um grande desejo pela frente.

Traga à tona em sua copy os resultados que eles desejam, e posicione o produto como a ponte pro que eles querem.

Mas sempre, de alguma forma, fale com os desejos das pessoas. Por que é o desejo que nos move. É o desejo que nos faz comprar.

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