Passei vergonha semana passada.
E quase desapontei alguns queridos alunos que pagaram pra estar ao vivo comigo.
O que aconteceu?
Minha querida internet de fibra ótica, a qual eu uso há mais de 1 ano sem nunca ter problemas…
Resolveu dar problema.
Bem no meio do workshop.
Lá estava eu numa explicação eufórica:
“É por isso que o contraste é uma das formas mais simples e poderosa de influenciar e persuadir pessoas que existe – e quase ninguém usa. Ficou claro isso, pessoal? …Pessoal?”
Ninguém…
“Vocês estão me ouvindo?”
Alguns segundos depois uma alma solidária respondia:
“Sua voz estava embaralhada, Bruno. A gente não ouviu nada. Pode repetir?”
É uma delícia dar aula assim.
Mas acontece.
No dia seguinte, fui falar com o suporte da empresa de internet.
Comecei o atendimento pelo whatsapp e era através de um robô.
Depois de de alguns passos:
Aguarde que você será encaminhado pro setor responsável pra falar com um de nossos técnicos.
Ok.
“Olá… Alguém?”
…
Uma hora e 12 minutos depois… um cara falou comigo.
1 hora e 12 minutos. Mas ok.
Expliquei o problema (que estava lento e caindo) mas ele não entendeu e pediu que eu fosse mais específico.
Eu xinguei a mãe do cara mentalmente, respirei fundo e especifiquei a vergonha que passei.
Ele entendeu, e disse:
“Estou encerrado o expediente da manhã, volto as 14:00 e daremos continuidade ao seu suporte fazendo todas as alterações, o senhor pode aguardar, por favor ?”
FIlho da…
Ok.
Deu 14h.
Nada do cara.
Que horas ele falou comigo?
14:57. E somente por que EU falei com ele.
Enfim.
Ele agendou pro técnico vir aqui em casa no dia seguinte pra trocar o modem.
Ok…
No dia seguinte, nada do técnico.
Lá vai eu falar com o suporte.
Dessa vez foi mais de 2 horas pra ter uma resposta.
E, eu juro pra você, já estava à beira de cancelar tudo e ligar pra um concorrente vir instalar uma nova rede urgente…
Mas aí o técnico chamou aqui na porta.
Ha Ha Ha Ha
O cara trocou e parece que agora tudo foi resolvido.
(veremos no workshop de quarta-feira)
Mas veja, estou lhe contando tudo isso pra ilustrar um dos pontos mais importantes em todo e qualquer negócio – seja ele digital ou offline:
O relacionamento com as pessoas.
Os melhores clientes – aqueles que compram mais e saem fazendo sua propaganda por aí – são aqueles que prezam por relacionamento.
Pra mim, no exemplo acima, não adianta nada ter um produto bom (internet) se na hora que eu mais preciso não consigo falar com ninguém pra me ajudar.
Mas isso é apenas o básico sobre relacionamento.
Relacionamento também é valor de mercado.
O Nubank, por exemplo, é um dos pouquíssimos bancos no mundo que quase não dá grana ainda… mas vale 17Bi no mercado (mais que outras empresas que dão mais grana).
Por que esse valor?
Por causa da sua base de fãs e do relacionamento.
Mas ei, você não tá nem aí pra bancos, né?
Vamos falar sobre newsletters então?
A newsletter The Hustle foi vendida pro Hubspot por +30 melhones de dólares.
E apesar da newsletter gerar múltiplos 7 dígitos por ano, o Hubspot disse que não estavam nem aí pra isso. Eles compraram por causa da base de fãs e do relacionamento.
Pois é.
Num mundo de atenção limitada, uma newsletter é provavelmente o melhor canal pra construir e manter relacionamentos que valem ouro.
Digo mais:
Existe uma diferença absurda, tanto nos números quanto na sua satisfação pessoal, entre conduzir um negócio baseado no relacionamento com as pessoas Versus ter um negócio frio baseado em produto – onde você só pensa em vender a todo custo.
Enfim.
Relacionamento é também um dos meus “segredos jamais revelados que eles não querem que você saiba” (ah como odeio essas copys amadoras…) pra gerar grandes resultados com pequenas listas de email.
Isso significa que:
Se você realmente se importar com as pessoas, você é capaz de bater os 6 dígitos no ano com apenas algumas centenas de pessoas em sua lista de email.
Pelo menos é o que vou mostrar no novo curso que vou lançar nesta segunda-feira, dia 15.