Tudo começou com uma ideia brilhante:
“Eu sou mestre em química, então vou criar a melhor metanfetamina do mercado, me aliar a um carinha que sabe vender drogas, comprar um trailer familiar e sair por aí cozinhando e comercializando a parada.”
Esse é o enredo de Breaking Bad.
Que na teoria é muito bom.
Mas na prática a coisa saiu bem diferente:
Eles tiveram que lidar com outros traficantes, com a polícia, falta de matéria-prima, distribuição do produto, com as próprias famílias e até com eles mesmos.
Enfim.
Se depararam com dezenas de armadilhas que não imaginavam (e que não sabiam como evitar)
O mesmo acontece com muitos copywriters.
Na teoria dos gurus, esse é o melhor trabalho do mundo.
Basta escrever algumas palavras por dia e fazer melhões.
Só que na vida real, o mundo do copywriting é repleto de armadilhas.
A primeira delas é na hora de se tornar copywriter.
A formação.
Onde você encontra dezenas de experts em copy (que não conseguem escrever nem a própria copy direito), que empurram cursos caríssimos com conteúdo raso.
O copywriter sai com o certificado de baixo do braço, mas sem confiança nenhuma pra atuar no mercado.
Mesmo assim, vão à luta e caem na segunda armadilha:
Conseguir clientes.
Seus mestres dizem:
“Pra conseguir clientes, primeiro você precisa ter resultados.”
“Ok. E como consigo resultados?” questiona o copywriter.
“Ah, pra isso você precisa conseguir clientes primeiro” Responde o sábio guru.
WTF??
Os que conseguem sair desse ciclo vicioso, se deparam com a terceira armadilha:
Quanto cobrar por seus serviços.
Vão perguntar aos mestres e eles dizem:
“Comece trabalhando de grátix pra ganhar experiência e construir portfolio”
“Ok, e quando eu sei que estou pronto?”
“Ah, quando fizer seu lançamento de 7 dígitos”
O que o pobre copywriter não sabe é que ele nunca vai fazer 7 dígitos pra alguém que o aceita trabalhar de grátix (pois são sempre iniciantes sem recursos).
Enfim.
Aqueles que passam dessa fase e conseguem crescer, chegam na quarta armadilha:
Depender do expert pra gerar resultados.
Eles até conseguem bons resultados, mas por atuar no modelo de lançamentos e produção de conteúdo, seus resultados dependem totalmente da disposição, carisma e influência do expert (já que tudo é video, live ou conteúdo).
E não tem nada mais frustrante do que fazer seu melhor trabalho e ter seus ganhos reduzidos por causa de experts que arrombam suas copys e estratégias.
Enfim.
Alguns copywriters nesse nível também caem na quinta armadilha:
Não saber gerar mais resultados
Mesmo fazendo cursos caríssimos, eles só aprenderam métodos, táticas e hacks focados principalmente em lançamentos e VLS, mas quando a coisa não sai como planejado – eles não sabem o que fazer.
Ficam perdidos por não saber os fundamentos de negócios e mkt direto e vão correndo pedir ajuda em grupos de copy – onde recebem todo tipo de conselhos baseados em achismos.
Porém, nem todos os copywriters chegam nesse nível.
Muitos desistem de conseguir fechar com experts e caem na sexta armadilha:
Vagas arrombadas.
Depois de ralar duro por longos meses pra construir um portfolio decente – como os gurus disseram pra fazer – eles voltam a procurar vagas.
“Agora eu estou pronto!” Pensam.
E quando encontram a próxima vaga, lá vão eles de peito estufado enviar seu portfolio pra participar da seleção – confiantes que vão ser chamados…
Mas não conseguem receber nem uma simples resposta.
Nem mesmo um Não.
O que deixa os copywriters roendo as unhas de ansiedade… enquanto o tempo passa e nenhuma grana entra.
Mas existem aqueles sortudos que são sim chamados, e caem na sétima armadilha:
Agências arrombadas
Era pra ser o trabalho pra impulsionar suas carreiras.
“Vou dar meu melhor, criar copys criativas que serão conhecidas em todo o Brasil, me envolver em múltiplos projetos, ganhar experiência, e na hora certa vou sair daqui pronto pra conseguir os melhores clientes”
Lindo.
Mas na vida real eles trabalham como chineses nas fábricas da nike, escrevendo copy 12 horas por dia, num formato de linha de produção (zero criatividade. 100% templates), e ainda assinam um termo de confidencialidade que os impede de colocar os trabalhos em seu portfolio.
Ah, e recebem uma merreca.
Alguns se adaptam e seguem essa vida.
Outros se revoltam e tentam fazer seu nome no mercado – o que os leva direto pra oitava armadilha:
Criar conteúdo pra conseguir clientes
O copywriter gasta algumas horas por dia pensando e produzindo conteúdo nas redes fossiais pra tentar atrair clientes.
Mas produzir conteúdo não é um jogo pra qualquer um.
Tem que ter couro de jacaré, gostar de mostrar a cara, ser prolixo, ter energia de sobra e bons equipamentos.
Sem contar que na maioria das vezes, essa estratégia só traz aqueles clientes mais difíceis de se trabalhar – que estão começando o negócio e precisam de um copywriter sangue no olho disposto a receber menos e trabalhar mais agora.
Você pensa que acabou por aí?
Infelizmente não.
Existe ainda as 2 armadilhas criadas por nossa própria mente:
A síndrome do impostor – que remove toda nossa confiança e nos leva a tomar decisões estúpidas (ou ficar paralisado)
E a síndrome do objeto brilhante – que nos faz comprar tudo que é curso e livro que aparece em nossa frente – por que a gente precisa aprender aquilo.
Enfim.
Tudo isso não é regra.
Mas é a realidade de muitos.
Eu sei por que meu corpo e mente são cobertos de cicatrizes causadas por essas armadilhas e outras que nem citei.
Não é fácil.
Mas por experiência própria eu posso dizer:
Não precisa ser assim.
Ninguém precisa passar por todas essas merdas.
(até porque entrar nessa fossa não lhe dá garantia nenhuma de sucesso, só de burnout)
Tudo isso que falei acima é apenas a jornada tradicional do mercado de copy no Brasil.
Mas esse é o único caminho?
Graças a Deus, NÃO.
Existem outras maneiras de viver uma vida abundante através de sua copy.
Uma delas é o caminho do email copywriter.
É um caminho onde você:
- Não precisa de portfolio e experiência pra conseguir clientes (e se eles pedirem, o que é raro, basta escrever um email específico que resolve tudo)
- Não precisa trabalhar com agências e clientes arrombados (pois você tem o poder de escolher com quem quer trabalhar)
- Não precisa do expert pra gerar excelentes resultados (você sozinho pode cuidar da lista, enviar os emails e trazer múltiplos 5 dígitos pra casa todo mês sem o expert mover um único fio de cabelo)
- Não precisa produzir conteúdo pra conseguir clientes (basta enviar alguns simples emails de prospecção que funcionam como mágica – mas não é mágica)
- Não precisa trabalhar de domingo a domingo nem escrever toneladas de copy por semana (você só escreve emails. E poucos emails)
- Não vai nunca se sentir perdido ou sem saber o que fazer com o cliente (pois tem a mim a à família pra lhe ajudar, direcionar e responder as questões)
Como disse, é um caminho bem mais simples.
Mas não é uma jornada mágica dos sonhos onde tudo dá certo e você vai fazer 10k em 1 semana apenas copiando e colando meus templates de emails.
Existe trabalho envolvido.
E é preciso ter consistência pras coisas acontecerem.
Por exemplo:
Estatisticamente, os membros da família do email levam em média de 30 a 60 dias pra conseguir os primeiros clientes pagantes (de 2k a 5k por mês).
Você pode conseguir resultados antes disso, depois disso, e pode também nunca conseguir nada.
Seja qual for o resultado:
A culpa é sua.
A culpa é toda sua.
Por que eu, minha formação e nosso grupo estaremos sempre ali pra ajudar, mas no fim, ninguém vai pegar você pela mão e fazer seu trabalho por você.
Nós só podemos mostrar a porta, mas é você quem precisa atravessá-la.
É isso.
Se mesmo depois dessas verdades você ainda quiser seguir o caminho do email copywriter, quinta-feira será o melhor dia pra isso.