Recentemente recebi essa pilha de questões:
“1 email por dia, durante 30 dias? Como ter tanta criatividade pra escrever tantos emails pra clientes? E se for clientes diferentes? O que tem pra dizer em tantos emails assim?
Acho que é mais fácil escrever pra você contando suas histórias, mas como fazer isso pros clientes? E se for uma empresa sem uma pessoa?”
Ok ok.
Como diria Elize Matsunaga, vamos por partes:
(o que? você acha que Jack estripador não era um assassino?? Ele matou mais pessoas que Elize, Hellooo)
Antes de começar a responder, preciso destacar uma coisa importante:
Você conhece muito sobre uma pessoa de acordo com as perguntas que ela faz.
E pPelas perguntas do sujeito acima, ele claramente ainda tem uma visão imatura de marketcheng, copy e negócios.
Mas ok, tudo isso será levado em conta e explicado nas respostas também.
Então se você também tem essas mesmas dúvidas, aperte os cintos porque o piloto sumiu, digo, vamos começar 🙂
Vou enumerar pra facilitar:
1- 1 email por dia, durante 30 dias? Como ter tanta criatividade pra escrever tantos emails pra clientes?
Primeiro que não é apenas 1 email por 30 dias.
Isso aí é boom boom ciao. Fazer um trabalho pro cliente e cair fora??
Não é assim que chega aos 10k por mês como copywriter.
Pra isso você precisa de clientes fixos. Logo, não se trata de 1 email por dia, durante 30 dias…
É 1 email por dia durante 365 dias por ano.
E como ter tanta criatividade pra escrever tantos emails??
Copy não é sobre criatividade.
É 80% transpiração e 20% inspiração (criatividade).
Os 80% de transpiração é principalmente estudar, entender e ouvir o público, estudar e entender o mercado, e estudar e entender a soluções que você oferece (produtos).
Quando você faz esse trabalho de maneira correta, você vai ter mais ideias de emails do que consegue escrever GARANTIDO.
Agora,
Se você acha que fazer pesquisa é ir no chatGPT e fazer perguntas sobre o público….
Se você acha que estudar o mercado é apenas olhar os funis dos maiores players de seu mercado…
E se você acha que estudar os produtos é ler a página de vendas…
Você tem muito que amadurecer nessa carreira.
Segundo ponto (ainda sobre escrever tantos emails).
Você não vai escrever emails de conteúdo como se fosse o expert.
Emails que vendem, não são emails de conteúdo. São emails de infotretenimento.
Ou seja, você vai falar sobre o que está acontecendo no mercado, sobre situações do público, sobre histórias, sobre suas soluções, sobre filmes, música e praticamente qualquer coisa que você consiga relacionar com sua solução – menos conteúdo.
(se você ainda não entende isso, recomendo fortemente esse curso)
Próxima pergunta:
2- E se for clientes diferentes? O que tem pra dizer em tantos emails assim?
Essa já foi respondida acima.
3- Acho que é mais fácil escrever pra você contando suas histórias, mas como fazer isso pros clientes? E se for uma empresa sem uma pessoa?
Não sei, mas eu acho que eu não sou a única pessoa do mundo a ter histórias.
Todo mundo tem histórias.
E se você olhar pra minhas histórias, vai ver que não tem nada de especial nelas.
Eu não vivo viajando o mundo, nem salvando pessoas na guerra, nem nada do tipo.
Porém…
Eu uso infotretenimento pra transformar histórias ou fatos ordinários em copys extraordinárias.
Porém, indo mais à fundo na psicologia por trás dos emails, você vai ver que não é sobre mim.
É sempre sobre o público.
Minhas histórias são apenas a cobertura. Toda a massa do bolo é formada pelas histórias do público, do mercado, do mundo.
Ou seja, sobre os 80% de transpiração que falamos anteriormente.
Se isso ainda estiver confuso em sua mente é por que você ainda não aprendeu a escrever na forma de infotretenimento como eu ensino aqui.
Por sim, ele continua com:
E se for uma empresa sem uma pessoa?
Então, né…
Até hoje eu nunca vi uma empresa no mundo sem uma pessoa, e você? 🙂
De novo, tudo tem a ver com sua maturidade de copy e negócios.
Mas vamos lá.
Empresas são formadas de pessoas.
Então você simplesmente vai escrever por alguém da empresa.
Pode ser o dono, o diretor ou até o estagiário que cuida do email.
Na verdade, pode ser até com o próprio nome da empresa, por que o que vai fazer toda a diferença é a maneira como você escreve e dá personalidade ao seu texto.
E não importa se for na voz da empresa ou de alguém, você vai falar exatamente sobre as mesmas coisas mostradas acima:
Sobre o mercado, sobre o público, sobre sua soluções, sobre o mundo – menos sobre conteúdo.
Ficou claro?
É por essas e outras que eu volto a repetir:
Pra se destacar nesse mercado e ganhar a vida escrevendo apenas emails, você precisa sair dessa bolha guruzística e se aprofundar em marketcheng e copy.
Pode até parecer algo mais difícil olhando de fora, mas eu garanto que quando você entender os fundamentos, tudo vai se tornar mais claro e simples de fazer.
É aquela mesma sensação que Neo teve a enxergar a Matrix pela primeira vez.
Se estiver pronto pra “acordar” e conquistar sua liberdade como email copywriter, semana que vem será o melhor momento pra isso.