Ontem lutei MMA com minha cachorra.
De um lado eu, com 1,81m, 71kg, faixa frouxa em Kai Kon Dô.
Do outro, Branca, 23cm, 9,8kg, movida pelo instinto de sobrevivência.
Era pra ser uma luta simples.
Eu só precisava imobilizá-la pra Priscilla colocar remédio numa ferida que abriu no pescoço da danada.
Mas Branca é uma lutadora nata (não foi por acaso que viveu na rua sozinha antes de a adotarmos).
Eu agarrava as patas da frente. Ele me empurrava com as traseiras. Eu derrubava ela de lado e montava por cima. Ela dava um giro mortal de crocodilo e escapava.
Levei 5 rounds (e algumas mordidas) até consegui imobilizá-la e mantê-la na posição pra Priscilla fazer a “enfermagem”.
Em momentos assim sou grato por não ter um pitbull.
Enfim. Hoje quero falar sobre as piores respostas que recebi nos emails da semana passada.
Por que piores?
Porque foram as que mais mexeram comigo. E que provavelmente vão mexer com você também.
Veja:
Imagine iniciar sua carreira como copywriter. Investir em cursos. Lutar pra conseguir vaga numa agência. Dar o sangue pra dar conta da infinita carga de trabalho. Fazer múltiplos lançamentos de 7 dígitos para clientes renomados a nível nacional….
…e no fim…
…você estar quebrado?!?
E sem nem pode dizer que trabalhou nesses lançamentos por que a agência não deixa.
Putz… é uma merda.
Já passei por algo assim. Com um projeto GRANDE. com GRANDES nomes (até internacionais).
A sensação é a de que… você foi abusado. Que saiu dessa pior do que quando entrou.
Não recomendo pra ninguém (só pros gurus escrotos).
Por isso ver tantas mensagens assim mexeu comigo.
Eu não fazia ideia da quantidade de pessoas que passa por isso atualmente.
Mas tudo isso (infelizmente) só serve pra reforçar meu ponto de que portfolio é quase inútil.
Sabe o que realmente importa nesse ramo?
Não é seu portfolio.
Não é sua experiência.
Não é sua habilidade de copy.
Não é o que os gurus dizem.
O mais importante pro sucesso de um copywriter é sua ATITUDE.
Sua atitude de correr atrás do que você quer… ao invés de dar desculpas.
Sua atitude de não aceitar as coisas como elas são.
Sua atitude de criar oportunidades… ao invés de esperar que elas apareçam.
Entende?
É como o William que leu meu livro e tomou a atitude de enviar um email pro Marcelo Braggion. Hoje ele trabalha com o cara.
É como o Luiz que enviou um email pra uma empresa com a qual ele queria trabalhar e os caras disseram sim (e ele fechou um belo contrato mensal).
É como a Marcia que me enviou um email hoje dizendo que quer começar nesse mundo de copy… aos 57 anos.
Ou como a Karla que teve seu negócio fechado pela pandemia, entrou nesse mundo de copy e está lendo os livros em inglês que eu indiquei (mesmo sem saber inglês) pra aprender copy de verdade.
Eu posso listar dezenas e dezenas de pessoas que me mandaram mensagens esse ano contando sobres simples atitudes que estão mudando suas vidas.
A questão é:
Se você foi abusado por agências, vá atrás dos clientes com os quais você quer trabalhar (e se não assinou cláusula de confidencialidade você pode sim dizer que trabalhou nos lançamentos dos clientes a agência).
Se você está começando agora, vá atrás dos clientes com os quais você quer trabalhar.
Você não precisa ter todas as respostas. Apenas a atitude.
Por que acredite ou não, quando você se compromete de verdade com uma coisa, o universo conspira a seu favor.
Sim, você vai ter problemas. Mas se mantiver a atitude, você sempre vai encontrar soluções.
Digo mais. Às vezes até milagres acontecem.
Mas não por acaso.
E sim, pela sua atitude.