Ontem fui tomar vacina e dei carona a um nômade.
Foi bem louco porque eu estava me cagando de medo.
Não do nômade. Da vacina.
Por que?
Porque sou alérgico a medicamentos.
Só pra você ter uma ideia do quanto eu sou alérgico…
…eu tenho alergia ao anti-alérgico!
Pois é.
E essa alergia veio geneticamente de minha mãe.
A questão é que minha mãe tomou a primeira dose da vacina astrazênica… e teve uma reação tão braba que pensou que ia morrer.
E olha que minha mãe é bad ass. É uma das mulheres mais duronas do mundo.
Ou seja, o oposto de mim.
E se a vacina foi capaz de derrubar minha mãe daquele jeito… eu não conseguia pensar em nada além do pior pra mim.
Até por que TODOS meus amigos que se vacinaram antes de mim… tomaram a maldita astrazênica.
Como diria o Agente Smith: “Era inevitável”.
Contagiado com essa euforia, lá fomos nós (eu e Priscilla) tomar a vacina juntos.
No caminho paramos num posto de gasosa e enquanto eu estava com a cabeça baixa colocando o cinto de segurança, um cara estranho se aproximou sem a gente perceber.
“Ei mano, tem como me dar uma carona até a praia?”
Eu me virei, olhei pro cara… dei aquela scaneada de cima pra baixo:
Sem máscara, barbudão, carinha de quem não era daqui e mochilão nas costas.
“Você tá sem máscara?” Questionei o doidão.
“Não pô. Tá aqui comigo” Ele falou tirando a máscara do bolso e colocando na cara.
Me virei pra Priscilla e os olhos dela estavam tão curiosos quanto eu.
“Entra aí, mano.”
O cara entrou no carro, sentou no banco atrás de mim e puxou um revólver começou a contar sua história.
Acabou que o maluco era um nômade do interior de São Paulo que estava há 5 meses na estrada, vivendo um dia de cada vez.
Vinícius. Gente boa.
Ele viaja sem grana, pedindo carona e dormindo na rua (na barraca que carrega nas costas) ou na casa dos amigos que faz onde chega.
Chegou uma hora que perguntei: “E como você se mantém?”
“Ah, eu faço uns brigadeiros e vendo na rua.”
MUITO DOIDO.
Dá pra imaginar que o cara tá viajando pelo Brasil sendo sustentado por brigadeiros e a boa vontade dos outros??
Eu e Priscilla temos muita vontade de viajar pelo Brasil e pelo mundo.
De fato, pretendemos fazer isso no ano que vem (se não rolar o apocalipse zumbid-19)
Mas essa ideia de viajar dependendo de brigadeiros e boa vontade de desconhecidos é aventura demais pra gente.
(além de desconfortável, perigoso, horrível e assustador??)
Ao invés de brigadeiros, nós vamos usar outra coisa.
E não, não é cOpYwRiTiNg.
Olhe pra vida dos gurus que vendem copy… eles parecem livres pra você?
Copy não traz essa liberdade que prometem por aí.
Na maioria das vezes acaba trazendo o oposto:
Escravidão.
De agências. De lançamentos. De redes sociais.
Por isso que nós não vamos usar copy pra viajar por aí.
Vamos usar emails.
Sim, emails como esse que você está lendo.
Pra mim, eles são a melhor forma de fazer grana hoje em dia.
Por que?
Porque eles são mais simples de escrever do que copy… e não faltam opções para quem escreve bons emails.
Por exemplo:
Você pode escrever para os outros em forma de prestação de serviço – e cobrar de 2k a 5k por mês (e ter tempo pra trabalhar e ainda aproveitar a vida).
Você pode escrever para outras pessoas em troca de porcentagem dos resultados – Ou seja, você pega a lista do cara, escreve os emails pra ele e divide os resultados.
Você pode até criar sua própria lista – e vender seus próprios produtos, ou produtos de outras pessoas ou empresas.
E não…. não precisa ter uma audiência gigante nem milhares de seguidores.
Só precisa saber vender por email.
Veja, eu não gosto de falar sobre dígitos.
Mas vou te dar uma amostra do que é possível fazer com emails.
Recentemente, com uma lista de apenas 226 leads… eu fiz 14.423… em 2 meses… enviando apenas 1 email por dia.
Sem redes sociais. Sem lives. Sem lançamento. Sem nem mostrar a cara.
Não sei o que você pensa disso mas é assim que eu vivo hoje.
Escrevendo emails (pra mim e para outros).
E é assim que vamos viajar pelo país ano que vem.
Escrevendo emails.
Por que estou dizendo isso?
Porque em breve vou abrir inscrições pra quem quer aprender essa habilidade e atingir sua tão sonhada liberdade – apenas escrevendo emails.
Se quiser ser avisado me mande um email por aqui.
Ah, quanto à vacina…
Acho que o karma me recompensou por dar carona ao nômade.
Nós tomamos a pfizer e não sentimos nada além de uma dorzinha no braço 🙂