Estou assistindo uma série antiga…
Mas excelente.
É de 2015 e se chama Fauda.
O mais interessante é que… é uma série policial. E eu ODEIO séries policiais.
Por que gostei dessa então?
Primeiro porque é voltada pra operações especiais… em Israel… contra terroristas.
Segundo porque o roteiro e a trama são muito bem feitos, e bem diferente dos tradicionais criados pelos americanos.
Pois é, esse série não apenas se passe em Israel, como também é feita por israelenses.
A coisa é tão bem feita que fui dar uma pesquisada e descobri uma das razões:
Um dos criadores é jornalista que acompanha o terrorismo há décadas.
Outra coisa que me impressionou é que um dos autores (o escritor) é também o ator principal e protagonista da série (e o cara manda muito bem).
Enfim, fica aí a dica de uma belíssima obra de arte de ação.
(ah, outra coisa legal é ver as diferenças de cultura, religião e comportamento entre nós brasileiros e eles. É quase um multiverso.)
Agora vamos tratar de negócios.
Você sabe qual a raiz de toda copy?
Oi? O que eu quero dizer com raiz??
Eu me refiro a por onde você deve começar sua copy. A base de tudo. A estrela-guia de todo seu marketcheng e copys.
Bem, muitos gurus e experts dirão que a raiz é a tal da big idea.
Que tudo tem que começar com o diabo de uma grande ideia que magicamente surge em sua mente super criativa.
Nah…
Não é o caminho que eu sigo. (nem o que Gary Halbert seguia)
Ok. Qual seria a raiz de toda copy então?
Hein? O produto?
Boa.
Afinal, toda copy é feita pra vender alguma coisa pra alguém, não é mesmo?
Porém…
Apesar desse ser um caminho bem melhor pra começar, não é por onde o maior copywriter do mundo usava como raiz de suas copys.
Vamos lá. Último palpite .
…
O público?
Muito bom 🙂
Parece que alguém aqui andou prestando atenção nos últimos emails, hein?
Bem, o público é na verdade o grande guia do negócio. Afinal, todo negócio só existe se existirem pessoas dispostas a comprar as soluções por ele oferecidas.
Mas meu ponto aqui é a copy em si. Que é um passo depois dessa questão do público.
Ou seja, você tem um profundo conhecimento do público, e agora vai escrever copys pra algum produto, por onde começar?
Qual a raiz, que dará origem a todo o restante da copy (e marketcheng)?
Pra Gary Halbert, a raiz de toda copy era a oferta.
Ele disse uma vez:
“Isso é supremamente importante. É a pedra de fundação de tudo. Todas as celebridades do mundo, todos os truques, macetes e estratégias, todas as fortes garantias, nada disso tem valor algum sem uma oferta comprovada.”
Ele também adorava dizer que:
“Você não consegue multiplicar zeros”
Pior que vemos muito disso por aí….
Por exemplo: Pessoas ralando duro todos os dias pra produzir conteúdo de alta qualidade, pra alimentar um canal com centenas de milhares de inscritos… mas sem uma única ofertinha decente.
É por essas e outras que minha pequena lista de emails dá um retorno muito maior que muitos canais e perfis gigantes em audiência.
Eles só se preocupam em aumentar a audiência, ter curtidas, criar bons conteúdos e aparecer bem na fita… enquanto meu foco nº1 é criar boas ofertas.
Gary ia além e usava esse critério não apenas como raiz de toda copy, mas também pra escolher com que clientes ia trabalhar.
Pois é.
Quando um novo cliente chegava pra tentar contratar Gary (pois ele recusava a maioria), o mestre não tava nem aí se o cliente era uma celebridade, tinha melhões no banco ou uma lista gigante.
Tudo isso era secundário pra ele.
A primeira coisa que Gary queria saber era: Qual sua oferta?
E a depender da resposta é que a conversa continuava, ou não.
Pois sem uma raiz forte pra sustentar a copy, Gary sabia que não valia a pena perder seu tempo.
Por outro lado, com uma 0ferta sólida suas copys fluem mais facilmente, suas promessas serão maiores (e verdadeiras), e seus resultados serão melhores – com menos esforço.
Pense nisso.