Arma de Ogilvy pra copys superiores

Não é hilário…

Com existem tantos cursos de copywriting, tantos “experts” ensinando copywriting…

…Mas é tão difícil encontrar uma boa copy pra ler?

Até mesmo copy escrita pelos professores de copy???

Mas enfim.

Se você está em busca de escrever copy de uma maneira diferente do que praticam por aí, sem ter que “destravar” nada nem falar de um jeito que trata o leitor como idiota…

Então eu recomendo aprender com um dos maiores copywriters de todos os tempos:

David Ogilvy.

Apesar de ser de agência tradicional de propaganda, Ogilvy pensava, estudava e agia como um copywriter de resposta direta – focado em resultados.

Na prática isso significava que as campanhas criadas por ele não eram apenas pra ser engraçadinhas, nem pra ganhar prêmios, muito menos pra encher os egos dos clientes.

Não…

O foco dele era fazer o cliente ter retorno financeiro de suas campanhas.

Oh boy, e como Ogilvy era bom nisso.

Só pra você ter uma ideia, uma vez ele fez uma campanha mundial não pra vender um produto, mas sim um país.

Ogilvy criou uma campanha genial pra colocar Porto Rico como um novo destino turístico mundial – e ele conseguiu.

Ele também foi o responsável pela campanha que fez o sabonete Dove estourar em todo o mundo em 1950. O tema: Dove – com 1\4 de creme hidratante. Pois é, esse tema é usado há 63 anos e ainda funciona.

Enfim.

David ficou muito conhecido por “levantar” marcas e empresas que eram desconhecidas, estavam começando agora, ou estavam em baixa.

E ele usava uma arma poderosíssima pra fazer isso.

Mas que arma seria essa?

Seria um lançamento?

Será que ele imprensava pessoas numa sala e empurrava um descontão monstruoso num curto prazo?

Ou será que ele fazia conteúdo e ficava ensinando às pessoas??

Já sei!

Ele com certeza usava um método, baseado numa estrutura de copy altamente avançada que ele mesmo criou depois de fazer múltiplos 8 dígitos em suas campanhas.

É deve ter sido isso…

Não é??

Não… não é.

Tudo isso é guruzice de guru que quer lhe empurrar curso tosco.

O que os grandes mestres do copywriting faziam era algo totalmente diferente, sem complicação, baseado na simplicidade.

Porém, lembre-se que a simplicidade é a máxima sofisticação.

No caso de Ogilvy, uma de suas principais armas era a mesma usada outros dos grandes copywriters da história.

Essa arma era:

Ele tornava seus anúncios valiosos.

Vou explicar:

As campanhas de David não eram empurrando produtos para as pessoas.

Não era nem de longe essa tipo de copy desesperada pela venda que os “experts” ensinam aqui no Brasil.

Ogilvy fazia exatamente o contrário.

As campanhas dele não pareciam um anúncio.

E as copys dele não falavam com a intenção gananciosa e intimidadora de quem quer a todo custo o suado dinheiro do consumidor.

Não…

As campanhas e copys de Olgilvy eram valiosas pra quem as lia.

Quer exemplos?

Ok.

Uma vez ele fez uma campanha pra cerveja Guiness.

Mas adivinhe qual o tema da campanha?

Não, não era cerveja.

Eram ostras.

Ele criou o guia da Guiness para ostras – que focava nas comidas que poderiam ser consumidas junto com a cerveja.

A campanha deu tanto certo que depois eles criaram outros guias para queijos, aves e outras comidas.

Outro exemplo:

Sabe como Ogilvy promovia sua própria agência?

Com campanhas que geravam valor.

Algumas delas:

  • Como lançar novos produtos
  • Como fazer comerciais de tv de sucesso
  • Como anunciar viagens
  • Quanto você deve gastar com anúncios
  • Como criar anúncios industriais

E antes que você pense que isso é conteúdo… não é conteúdo.

Parece conteúdo, mas não é conteúdo.

É infotretenimento (informação + entretenimento).

Ogilvy não ensinava nada, ela dava informações valiosas.

Ele gerava valor, usando informações valiosas e entretenimento – de uma forma que cria uma forte demanda e desejo nas pessoas pelo produto.

Exatamente como eu faço aqui com meus emails 🙂

Mais um exemplo de como Ogilvy fazia isso:


Uma campanha em formato de teste, pra provar que dove não deixa sua pele seca como um sabonete.

De novo, existe um grande valor nisso para os clientes certos.

E era assim, com valor e simplicidade – que Ogilvy criava copys e campanhas superiores, que traziam um incrível retorno para seus clientes.

A melhor parte?

Tudo que Ogilvy fazia, os princípios que ele seguia, e até mesmo a maneira como ele escrevia copy – tudo isso funciona ainda hoje pra criar campanhas e copys superiores às da concorrência.

Sem guruzices – apenas com valor e simplicidade.

O que estou querendo dizer é:

Não existe apenas uma maneira de escrever copy.

Copy não é apenas sobre medo e ganância.

Copy não precisa de fórmulas complicadas, PNL, neuro-sei-lá-o-que, teses, muito menos métodos secretos.

Copy pode ser sobre ajudar pessoas, ao invés de empurrar produtos.

Copy pode ser escrita para um amigo, não apra um idiota.

E principalmente, copy tem que ser com a verdade – sem inventar promessas ou mecanismos.

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