A vida não é justa

Se você sair da bolha digital…

E estudar a história de grandes personalidades que construíram impérios (ou mini-impérios) vai ver que todos usaram a mesma arma pra isso.

Faustão. Steve Jobs. Flávio Augusto. Sylvester Stallone. Warren Buffett.

Esses e tantas outras figuras começaram sem 1 puto no bolso e degrau por degrau construíram suas fortunas.

E embora eles sejam de áreas diferentes – todos usaram a mesma arma pra lutar pela criação de uma vida melhor.

Que arma é essa?

A habilidade de negociar.

Todo mundo falava da quantia zilionária que Faustão recebia na Globo… mas quase ninguém sabia que na verdade aquilo era resultado das comissões por trazer empresas pra anunciar na globo.

Pra mim, como astro do entretenimento Faustão é um saco. Mas como negociador ele é um monstro. E foi isso que o manteve no ar por décadas.

Steve Jobs só tinha uma kombi velha quando começou.

Como construir um império tecnológico com uma kombizinha e nada mais?

Negociando.

Jobs negociou e convenceu Steve Wozniak a construir os computadores pra ele…

Depois negociou com o dono de uma loja de eletrônicos pra bancar o projeto…

E no fim negociou os novos computadores.

Depois disso, o que Jobs fez pra crescer?

Negociou com um grande investidor do Vale do Silício. E fez isso na mesa da cozinha de sua mãe, depois de mostrar sua linha de produção em sua própria garagem.

Flávio Augusto começou a wise up com a grana que pegou no cheque especial.

Ele teve 30 dias pra fechar alunos e recuperar a quantia.

Como ele fez isso?

Negociando.

Sylvester Stallone estava tão quebrado quando escreveu o primeiro Rocky, que vendeu o cachorro pra comprar comida.

Mas ele acreditava tanto em seu roteiro e em si mesmo, que mesmo sem nunca ter feito filme nem roteiro nenhum na vida, ele convenceu um produtor a bancar o projeto e colocá-lo como estrela do filme.

Hoje a franquia Rocky é um império.

E se você acha que Warren Bufett construiu uma das maiores fortunas do mundo fazendo “day teidji”, pelo amor de Deus…

Não mesmo.

O que ele fez foi negociar com pessoas que tinham fundos, e convencê-los a gerenciar sua grana em troca de uma fatia dos resultados.

O que eu quero dizer é o seguinte:

Ninguém chega longe sem saber negociar com pessoas.

É por isso que tem tanta gente por aí excelente no que faz… mas quebrado.

Ser bom no que faz é apenas um pilar do sucesso.

Mas se você não souber como negociar sua expertise ou produto nas melhores condições possíveis – ninguém vai fazer isso por você.

Esperar que os clientes lhe valorizem e paguem mais só pela qualidade do seu trabalho é ingenuidade.

O mundo não é justo.

A vida não é justa.

A vida dá o que você negocia.

Especialmente nas horas mais difíceis.

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