A quietude é a chave

Um dos caras com quem mais aprendo hoje…

Já foi uma das pessoas que mais desprezo no mundo:

Um manipulador de mídias e de pessoas, pior que muitos gurus por aí.

Estou falando de Ryan Holiday.

Se você não o conhece… deveria.

Eu recomendo todos os livros dele, mas hoje quero falar sobre um em especial:

A quietuda é a chave.

É um livro que acredito ser fundamental para todas as pessoas no mundo de hoje.

Por que?

Porque todo esse avanço tecnológico nos trouxe conforto, longevidade, praticidade, diversão, informação… mas ao mesmo tempo está adoecendo as pessoas.

Nunca na história da humanidade houve uma busca tão frenética por dinheiro, sucesso, fama e aceitação.

Nunca houve tantas pessoas com burnout.

Nunca houve tanta ansiedade, tanta pressa, tanta ganância.

Assim como nunca houve tantas pessoas tomando remédios pesados lidar com tudo isso.

Você acha que esse é um caminho saudável?

Eu não.

Tenho 37 anos e lembro que na minha infância e adolescência o mundo era diferente. As coisas eram mais simples, nossa vida era mais simples, mais feliz, mais perto das pessoas (de verdade). As crianças eram apenas crianças, e brincavam na rua ao invés de passar o dia com a cara num celular isolada do mundo.

Mas hoje as pessoas estão buscando a felicidade nas coisas erradas.

E isso está acontecendo tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Sabe qual foi a notícia que recebi hoje?

Que uma vizinha de minha mãe está no hospital, em estado grave, com os rins sem funcionar, fazendo hemodiálise.

Por que?

Porque ela trabalhava num lugar que não podia ir ao banheiro. Zero. Em momento nenhum. E por isso ela também não bebia água. E depois de um ano os rins falharam.

Valeu a pena?

Claro que não.

E embora esse seja um caso mais extremo… tá cheio de gente por aí se degradando pra sustentar suas redes fossiais ou fazer lançamentos.

Pessoas com burnout, à beira de um colapso nervoso.

Meses atrás eu contei aqui a história de uma amiga nossa que sofreu um colapso desses.

Minha amiga psicóloga me conta que o que mais chega de paciente pra ela são pessoas assim.

E eu tenho certeza que você deve conhecer alguém assim também, que está sofrendo as consequências desse estilo de vida moderno? Com burnout? Se entupindo de remédio todo dia? Ansioso?

Infelizmente isso é comum… mas isso não pode ser nosso normal.

Ser infeliz, ser ansioso, trabalhar com ódio, sacrificar as coisas mais importantes da vida em troca de grana… isso não pode ser o normal.

Isso é doentio.

É perigoso.

E sempre… sempre tem consequências negativas.

Enfim. Nesse livro, Ryan fala sobre tudo isso e nos mostra a importância de acalmar a mente e viver em paz.

O nome diz tudo:

A quietude é a chave.

A chave pra todas as suas respostas, pra ansiedade, pro desejo desenfreado, pra confusão mental, pra falta de propósito e direcionamento.

E não é sobre meditação (embora seja super recomendado), mas é sobre colocar a cabeça no lugar e assumir o controle de sua vida.

Veja:

Também não estou dizendo que o mundo hoje é horrível e doentio nem anda disso.

O mundo hoje é um lugar maravilhoso. Vivemos na melhor época da história da humanidade pra se viver.

Porém, o problema é que muitas pessoas não estão sabendo lidar com isso e perdendo o foco do que realmente importa na vida.

Os valores estão distorcidos, e precisamos ter cuidado pra não cair nessas armadilhas.

Por exemplo:

Todo mundo que conhece esse mundo digital, vem pra cá em busca de liberdade, certo?

Mas assim que a pessoa entra nesse mundo, o que realmente acontece?

Ela fica mais presa do que antes, quando trabalhava como CLT. Antes ela tinha um horário fixo e limitado pra trabalhar, tinha férias, folga… e agora? Agora ela dorme menos, se alimenta mal, a palavra férias não existe em seu dicionário, sua saúde tá descuidada e vive arrancando os cabelos pra fazer a coisa dar certo.

Mas ela continua pois acredita que quando o negócio crescer as coisas vão melhorar.

Ali o negócio cresce… e acontece o que aconteceu com Natália Acuri (caso que compartilhei recentemente aqui).

É uma regra? Acontece com todo mundo?

Claro que não.

Mas como disse, é comum.

Bem mais comum do que deveria.

Você não faz ideia da quantidade de infelicidade que existe por trás das felicidades compartilhadas no instagram.

Enfim.

Eu me considero sortudo por conseguir enxergar isso à tempo e escolher seguir um caminho diferente.

Grandes oportunidades nunca me faltaram de entrar em grandes negócios (alguns certos outros duvidosos), em ter palco em todo o Brasil, em trabalhar em lugares incríveis, em morar fora, e em fazer várias coisas que, no fim, não me fariam felizes de verdade.

Eu entendi que a resposta não estava em fazer mais, mais e mais… mas sim em se manter fiel às pequenas coisas importantes que lhe fazem feliz.

O melhor de tudo isso?

Foi descobrir que esse princípio também se aplica aos negócios.

Que eu não precisava fazer tudo que dizem por aí: lançamentos, conteúdo, redes fossiais, branding, networking e sei lá o que mais.

Ninguém precisa disso.

Um negócio só precisa vender algo para alguém.

E se você encontrar uma maneira de fazer isso, em grandes quantidades ou grandes preços, você se torna financeiramente livre sem nenhuma daquelas guruzices.

A maneira que eu encontrei minha liberdade foi monetizando listas de emails.

Primeiro fazendo pra meus clientes, e depois pra mim mesmo.

Sem mostrar a cara. Sem conteúdo. Sem redes fossiais.

Apenas com meus divertidos e terapêuticos emails.

En-fim.

Se essa conversa faz sentido, e você também está em busca de um caminho simples pra ganhar a vida e aproveitar tudo de bom que ela oferece – sem se tornar um zumbi moderno…

Então você vai adorar o novo treinamento que estou criando e vai ao ar nos próximos dias.

E enquanto ele não chega, leia o livro que recomendei.

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