A falsa sofisticação do mercado
Uma dia desses me deu insônia.
Levantei e fui pro sofá assistir alguma coisa.
Comecei a ver uma série sobre os esportes e sua história na humanidade.
Bem interessante.
Por que uma das histórias foi sobre uma tribo primitiva da Etiópia.
Tão primitiva, que eles ainda andam nus e seguem as tradições milenares de suas tribos.
Zero tecnologia e costumes da “vida moderna”.
Porém, aqui que a coisa fica interessante. Adivinha o que esses seres humanos primitivos estavam fazendo??
Bem, as mulheres eram vaidosas, se maquiavam e se enfeitavam para se sentirem mais bonitas – e conquistarem os homens.
Os homens lutavam por poder, status na tribo, e pra conquistar as mulheres.
As tribos faziam comércio entre si.
Todos procuravam cuidar de sua saúde, comer, morar bem e se entreter.
Todos tinham o sonhos e ambições de uma vida melhor do que aquela.
Pois é.
Consegue ver qual a diferença desses humanos primitivos pra nós humanos modernos?
Está bem ali diante de seus olhos.
A grande diferença é:
…?
…?
Exatamente
NENHUMA.
Milênios passaram, as pessoas mudaram a maneira como vivem e o ambiente ao seu redor…
Mas os desejos e necessidades que movem o ser humano continuam os mesmos.
(e sempre vão continuar)
Por que estou lhe dizendo isso?
Porque tem guru por aí dizendo que o mercado sofisticou, o mundo mudou e as pessoas mudaram, e que você não deve estudar copys com mais de 2 anos por que tudo mudou, e blá blá blá..
Como se você precisasse aprender “a nova maneira” de fazer marketcheng (que obviamente termina num novo curso/objeto brilhante deles que não passa de uma velha estratégia com uma nova e bela embalagem).
Mas não caia nessa.
As pessoas mudaram sim – mas apenas superficialmente.
Apenas a maneira como vivem e seu ambiente.
Mas por dentro é tudo igual.
As emoções que movem o ser humano continuam as mesmas:
Certeza/conforto
Incerteza/variedade
Status/importância
Amor/conexão
Crescimento/desenvolvimento
Contribuição/propósito
E é pra elas que você deve direcionar suas copys.
E quanto à sofisticação do mercado, ela também não é sobre as motivações das pessoas – mas sobre as copys repetidas que fazem por aí.