A Coca-cola do marketching digital

Ontem aconteceu algo bizarro.

Recebi um email de uma leitora. Mas não um email qualquer.

Ela escreveu respondendo ao meu email de ano novo, enviado em 31/12/2021.

(aquele do Buce Lee)

O que ela escreveu?

“Olá Bruno, você está bem? Está sumido. Bom 2022”

Como assim… sumido??

Eu estou aqui escrevendo literalmente todos os dias. Desde 31/12 você já deveria ter recebido pelo menos 19 emails meus.

Fui dar uma olhada no active campaign e descobri que essa leitora se inscreveu em minha lista no dia 29/12.

E no dia 31/12, depois de receber meu email de ano novo… ela se descadastrou da lista… e ainda marcou meu email como spam 😑

Mas ainda assim, mesmo só lendo 3 emails meus, 19 silenciosos dias depois ela se lembrou de mim, me procurou na caixa de entrada, e me escreveu querendo receber MAIS emails.

Dá pra acreditar?

Talvez ela tenha se descadastrado sem querer.

Ou talvez ela tenha se assustado com meu email de ano novo?? (que também foi bizarro).

Não sei.

O que eu sei é que o comportamento dela não foi por acaso.

Eu já recebi dezenas de outros emails com situações parecidas, de pessoas que pararam de receber meus emails e me escreveram pedindo por mais.

E…

Sempre recebo respostas de pessoas agradecendo pelos e emails e contando como elas foram ajudadas de alguma maneira.

E…

Nos questionários que envio a meus alunos perguntando o que fez eles decidirem comprar de mim – a resposta é unânime:

Os emails.

De novo, mas nada disso é por acaso.

Isso acontece porque o email em si é uma mídia diferente.

Quando alguém mergulha na leitura de um email seu, ela vivencia uma experiência completamente diferente de alguém que assiste a um vídeo do instagrando, por exeplo.

Não sou eu quem estou dizendo isso.

É a ciência.

Em 2013, um estudo foi realizado na Universidade de Tohoku, no Japão. Uma equipe liderada por Hiraku Takeuchi examinou os efeitos da televisão no cérebro de 276 crianças.

Takeuchi descobriu que quanto mais TV as crianças assistiam, partes do cérebro associadas a níveis mais altos de excitação e agressão se tornavam mais espessas. O lobo frontal também engrossou, o que é conhecido por diminuir a capacidade de raciocínio verbal.

Quanto mais horas de televisão as crianças assistiam, mais baixos ficavam os resultados de seus testes verbais. Esses efeitos negativos no cérebro ocorreram independentemente da idade, sexo e origem econômica da criança.

No mesmo ano, foi feito um estudo por Gregory Burns sobre como a leitura afetava o cérebro.

Depois de ler um romance, os alunos aumentaram a conectividade em partes do cérebro relacionadas à linguagem. Também houve aumento da atividade na região sensório-motora do cérebro, sugerindo que os leitores experimentaram sensações semelhantes às dos personagens do livro.

Há também efeitos a longo prazo da leitura de livros.

A leitura mantém sua mente alerta e atrasa o declínio cognitivo em idosos. A pesquisa até descobriu que o Alzheimer é 2,5 vezes menos provável de aparecer em idosos que leem regularmente, enquanto a TV foi apresentada como fator de risco.

Seis minutos de leitura podem reduzir os níveis de estresse em 68%, de acordo com pesquisadores da Universidade de Sussex. A leitura superou outras atividades relaxantes, incluindo ouvir música (61%), beber chá ou café (54%) e caminhar (42%).

Pergunta:

Você acha que assistir vídeos na TV é diferente de assistir vídeos no celular??

Pois é.

E por mais que ler um email seja diferente de ler um romance, quando você escreve emails do jeito que eu ensino – com infotretenimento – cada email seu se torna uma mini aventura para seus leitores – proporcionando a mesma imersão e os benefícios.

Mais ainda fica melhor.

Se você já está nesse mercado digital há alguns anos já deve ter visto muita coisa mudar em pouco tempo.

Páginas do facebook morreram. Muda pro insta. Feed morreu. Faça lives. Lives morreram. Faça stories. Não, faça reels. Vá pro youtube. Youtube não entrega mais. Chegou o tik tok, faça dancinha.

Assim como as estratégias também mudam:

Faça ebook. Ninguém lê mais. Faça webinario. Ninguém assiste mais. Faça funil. perpétuo não funciona. Faça lançamento. Mas com lives. E de 2 em 2 meses. Faça assinatura. Não, alto ticket. Não, mentoria é a bola da vez.

Enfim.

Todo mês uma revolução acontece.

Mas enquanto o mundo luta essas guerras infinitas, o email continua praticamente imutável e imponente no topo do ROI há décadas.

Como a Coca-cola.

Ou seja:

O email é a coca-cola do marketching digital.

(a única diferença é que o email faz bem pras pessoas)

Por que estou dizendo tudo isso?

Porque estou criando algo novo e inédito no Brasil pra ajudar aqueles que querem explorar todo o potencial do email e – quem sabe até – Trabalhar 1 email por dia.

Aguarde.

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