Como ganhar a vida escrevendo emails

Existem dezenas de carreiras que um copywriter pode seguir:

Ele pode ser escravo de agência.

Pode ser mendigo de jobs em grupos do facebook.

Pode ser especialista em lançamentos (que sofre de estresse crônico).

Ou focar em escrever cartas/vídeos de vendas.

Pode escrever copy para website e artigos.

Ou se especializar em advertoriais.

Pode ser funcionário contratado de uma empresa e escrever tudo que eles precisam.

Ou focar em escrever curriculum (sim, tem essa área), ou em anúncios pra facebook ou google, ou pitches para investidores, ou ser ghost writer… Enfim.

A lista é grande.

Obviamente cada área tem seus prós e contras (e muitas tem mais contras do que prós).

Mas pra mim, de todas as opções trabalhar com email é indiscutivelmente a melhor.

Por que?

Porque emails são mais fáceis (e divertidos) de escrever. Geram excelentes resultados (para os clientes certos). Podem ser automatizados (e gerar mais resultado). São mais fáceis de mensurar. Tomam pouco tempo de sua vida e trabalham com clientes mensais que pagam muito bem.

É por essas e outras que trabalho com email.

Mas eu não entrei no mundo de copy louco pra escrever emails.

A verdade é que quando comecei (há 8 anos) eu nem acreditava nesse canal e precisei apanhar um bocado pra enxergar esse caminho.

Mas hoje acredito que trabalhar com email é a carreira mais tranquila e bem remunerada pra um copywriter seguir.

E é por isso (também) que vamos nos aprofundar mais nessa área daqui pra frente.

(a outra razão é por que vários leitores me perguntaram ou pediram por isso)

Então aqui estamos nós.

Vamos começar entendendo como é o trabalho diário de um email copywriter?

Vamos.

O trabalho é bem simples (mas não necessariamente fácil). O profissional normalmente escreve sequências de emails automatizadas, envia broadcasts e faz campanhas.

As sequências automatizadas são aquelas do tipo: Boas vindas, abandono de carrinho, recuperação de boleto, onboarding, funil, etc. (que sempre se repetem e você só precisa adaptar pra cada cliente)

Os broadcasts são emails em “tempo real” não automatizados. São aqueles em datas especiais, ou em promoções, ou de conteúdo, ou até diários (como esse que você está lendo).

As campanhas são um conjunto de emails com um objetivo. Também podem ser usadas em datas comemorativas, em lançamento de algo novo (não estou falando da fórmula de lançamento) ou com objetivos específicos como reativar clientes inativos.

Então o trabalho é criar e otimizar as sequências (fazendo testes) até encontrar o melhor resultado.

Enviar boradcasts pra manter o relacionamento e gerar la plata.

E fazer campanhas que na maioria das vezes também visam colocar la plata no bolso do cliente.

Ficou claro?

E por falar em plata… quanto um email copywriter pode ganhar?

Boa pergunta.

A média de um contrato mensal varia entre 2 e 6 mil platas (às vezes + comissão).

E como o trabalho é mais tranquilo que em outras áreas, você consegue atender de 2 a 5 clientes sem ter que vender sua alma.

Por aí dá pra fazer as contas.

Ok. E quanto à tecnologia? Preciso ser fera em todas aquelas ferramentas?

Ouço sempre essa pergunta.

Nem sempre você precisa mexer nas ferramentas do cliente. Muitas vezes eles têm alguém que já faz isso e sua função será apenas passar os textos e dizer como ele deve configurar.

Mas claro que é bom que você pelo menos entenda como funciona as ferramentas de envio. E a verdade é que todas fazem a mesma coisa mas de maneiras levemente diferentes.

Então se você entender a lógica fica fácil entender o resto.

Acho que é isso.

Nos próximos dias vamos ver esses pontos mais em detalhes, aprender como escrever emails melhores, analisar exemplos, enfim.

Temos muito chão pra percorrer.

Mas por hoje, faltei falar sobre alguma coisa?

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