O tipo de lead que mais converte

Um dia estávamos assistindo Lucifer quando a TV ficou sem som.

“Você sentou no controle de novo, Priscilla?”

— Nem me mexi.

Então peguei o controle e fiz o que todo homem com suprema e superior inteligência faria:

Dei porrada enquanto apertava os botões murmurando: “Vai cacete…”

Nada.

O som tinha mesmo morrido.

Isso foi no natal.

Pra ser sincero eu nem gostava do som daquela tv. Mas também não estava afim de dar 3 mil numa televisão nova agora.

Então ontem decidi (fingir) fazer meu papel de homem e levar a tv pra consertar.

Mas não foi fácil.

Era num bairro movimentado. Tive que estacionar longe e caminhar 5 quadras com a tv nos braços – o suficiente pro sol escaldante da tarde fazer meu suor escorrer pela tela de LCD.

Cheguei na eletrônica. Mas antes de apoiar a tv em algo pra descansar o braço o cara foi falando:

— A gente não conserta tv’s não. Acho que Jamisson ali embaixo conserta. Se quiser levar lá…

Como não ia ter vaga lá, segui a pé por mais 4 quadras até a segunda eletrônica. Eu suava tanto que a tv escorregava de minhas mãos e toda hora eu precisava me ajeitar pra não derrubá-la e aumentar o prejuízo.

Entrei na segunda eletrônica só pra descobrir que ali também não consertavam tv… e pra receber outra indicação… de outra eletrônica… mais longe.

Segui a pé novamente.

Derretendo de calor. Xingando eletrônicas que não consertam tv’s, Com medo de transformar a televisão num aquário de suor. E com medo de andar tanto até chegar em casa… sem carro.

Depois de longo minutos eu avistei a placa da terceira eletrônica.

O calor era tanto que eu tinha dúvida se não era uma miragem. Mas era real. E eles até consertavam tv’s ali, quem diria.

Por sorte o problema era só no alto-falante (e não na placa cara). E o técnico ainda trocou por um da sony bem mais potente.

No caminho de volta só precisei espantar um cachorro que queria agarrar o fio da tomada. E desviar de um senhor desatento que usava a mangueira pra regar a calçada – ao invés do jardim.

No fim deu tudo certo (e não custou um braço).

Qual a moral da história?

Pra ser sincero, eu não sei. Mas deve ter uma.

Ah sim. Acho que descobri.

Toda pessoa que chega até sua mensagem de vendas tem uma história. Tem um caminho percorrido. Com problemas e muito suor ou sangue.

E todo negócio tem histórias que se repetem.

Basta ouvir os clientes pra perceber que existe padrões. Que muitos passaram pela mesma coisa até chegar ali.

E se você entender essa história e conseguir dramatiza-la em sua escrita… ela se torna o melhor lead do mundo pra uma mensagem de vendas.

Isso funciona desde o início dos tempos. Um belo exemplo é a famosa carta: “Eles riram quando sentei no piano, mas quando comecei a tocar…” Ela começa com uma cena dramatizada que o público se identificava profundamente.

Pra mim, esse lead funciona incrivelmente bem. Mesmo em mercados onde eles dizem que “histórias não vendem aqui”.

Na verdade, apenas com uma história como essa e uma boa oferta é possível fazer pequenos milagres.

E antes que você pergunte:

Sim.

Além de cartas isso também funciona em anúncios do face, emails, vídeos e até em ligações.

Pense nisso em sua próxima copy.

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