50 tons de copy

Desde semana passada estou doente e não sei de quê.

Meu corpo está pesado como se vestisse roupas de cimento. Meus pensamentos lentos como uma tartaruga velha e preguiçosa… e não paro de espirrar.

Não gosto de médicos. Não confio em 99% deles. Então tento resolver do meu jeito.

Mas é um inferno escrever copy e pensar quando seu copo está em modo de sobrevivência.

De qualquer forma, aqui estou eu usando meu 1% de cérebro pra botar o seu cérebro pra pensar.

Já assistiu aquele filme 50 tons de cinza?

É a história de um multimilionário que sente prazer pela dor.

Um masoquista.

O filme estourou no mundo inteiro por ser uma história de amor bem diferente… ou será que não?

Ou será que o sucesso do filme é porque no fundo somos todos masoquistas de alguma forma?

Basta observar o ser humano um pouquinho pra ver que nós gostamos da dor e do sofrimento.

Por exemplo:

Pessoas com as veias entupidas que não param de comer porcaria…

Ou pessoas que vivem um relacionamento abusivo mas vão atrás do traste quando ele termina…

Ou pessoas que continuam indo à missa ouvir as palavras do padre que todos sabem que abusa dos coroinhas…

Ou pessoas que continuam querendo aprender a se tornar milhãonárias com um guru que está sendo processado por dever 3 milhãos de aluguel desde 2018…

Enfim.

Tudo isso é alguma forma de masoquismo.

E é importante que você pense nisso.

Por que?

Porque em suas copys você sempre está tentando aliviar as dores das pessoas… mas como você pode ver nos exemplos acima, as pessoas gostam da dor.

Pois existe um certo prazer na dor.

É confortante comer mesmo quando se é ultra-obeso.

É confortante ter alguns poucos momentos felizes com o parceiro abusivo.

É confortante ir à missa.

É confortante ouvir as palavras inteligentes do guru.

Se sua copy não combater isso, você não será capaz de tirar as pessoas da zona de conforto.

E aí adeus conversões.

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