Feche mais clientes oferecendo menos
Há 7 anos, quando saí da agência que trabalhava, fui correr atrás de meus próprios clientes como se estivesse totalmente pronto pra isso.
Como gerente da agência digital, eu trabalhava com grandes clientes como a Vale, Governo do Estado, prefeitura, grandes construtoras, entre outros…
E eu achava que ia lidar numa boa com clientes menores, atendendo como freelancer.
Pobre Bruno.
Eu tinha bons contatos na agência, e fui em busca de ex-clientes deles inicialmente.
Pra que?
Pra burramente… Oferecer um serviço melhor, cobrando menos. Eu me vendi como se fosse, digamos… uma agência de um homem só!
Eu ganhava R$ 2.500 na agência onde trabalhava.
Fechei meu primeiro cliente de freelancer por R$ 350,00 mensal…
Mas eu estava feliz. Era o que importava pra mim. Eu acreditava naquilo. Sabia que todo começo é difícil. E segui com um sorriso no rosto.
Mas 3 meses depois, aquele sorriso tinha dado lugar a uma expressão que misturava desespero, infelicidade e incerteza.
Eu estava atolado de trabalho com o primeiro cliente.
O cliente não estava satisfeito.
Eu não estava satisfeito.
Pra piorar, eu não conseguia fechar novos clientes. Mas mesmo que conseguisse, quantas empresas eu conseguiria atender oferecendo tudo aquilo?
Foi quando comecei a me sentir um merda. Um incompetente. Um fracassado.
Não tinha mais dinheiro pra sair com a namorada. Pra comprar minhas coisas. Pra nada.
Foi muito mais difícil do que eu conseguia imaginar.
Mas foi também quando conheci o copywriting. E caí de cabeça naquilo.
Comecei estudando os livros clássicos americanos.
Coincidentemente, o Conrado Adolpho começou a falar sobre copy e logo lançou seu curso: Copy samurai.
Eu fiz. O curso era bonzinho. Mas eu estava mais ligado na comunidade.
Comecei a postar alguns textos sobre copy (baseados no que eu estava aprendendo nos livros) e logo consegui meu primeiro cliente… que me pagou R$ 1.200 por uma sequência de emails.
Aquilo foi um divisor de águas pra mim.
Eu estava cobrando 350 reais pra fazer o serviço de uma agência… E um cara tinha me pago 1.200 pra escrever 15 e-mails.
Foi quando aprendi que não era a quantidade de coisas que eu oferecida para os clientes que determinava meu preço… mas sim o valor que eu gerava.
A partir daquele momento, passei a buscar formas de aumentar meu valor, e reduzir minha entrega.
Hoje eu vejo o quanto isso é importante pra quem vende serviços.
Nosso tempo é limitado.
Precisamos estar sempre procurando formas de aumentar nosso valor e reduzir nossa entrega.
Obviamente isso não acontece da noite pro dia.
É um processo.
Houve um tempo que enjoei de copy e ofereci dezenas de serviços diferentes ligados a marketing digital (Facebook ads, design, construção de páginas, produção de vídeos…) em busca da combinação perfeita.
Mas no fim, acabei me encontrando com consultoria + email copywriting.
Em resumo.
Você não precisa oferecer tudo pro cliente. Você não precisa cuidar de todo o negócio do cliente. Descubra em que parte você atua melhor e foque só nela.
Procure o foco também dentro de seu serviço.
Só por que você escreve copy não significa que você precisa escrever todas as copys dos clientes.
Como disse, hoje eu foco apenas em email copywriting. E às vezes crio algumas peças de campanhas, algo que também curto e sou bom.
Mas não tente fazer tudo.
Seja um cardiologista ao invés de um clínico geral.