Não é QUANTO você ganha, mas COMO
Não foram muitas…
Mas todas as vezes que tomei decisões na vida guiadas pelo dinheiro… a coisa não terminou bem.
Por exemplo:
Na época em que estava no buraco, e decidi atuar como closer, eu fiz 100% pelo pagamento.
Sempre fui extremamente tímido, e nunca na vida me vi como um vendedor.
Aquele trabalho era totalmente contra minha natureza, minha personalidade e até minha filosofia de vida.
Mas como foi o caminho que encontrei na época, decidi encarar aquilo de frente e me adaptar, fazendo o que fosse preciso pra dar certo.
E deu certo.
Muito certo.
E eu recebia em dólares.
Nos mudamos pra um condomínio perto da praia e tudo estava indo maravilhosamente bem… por fora.
Mas por dentro… depois de um tempo, só de olhar pro meu headset já dava arrepio, pois ele me lembrava que eu precisava entrar em outra ligação… e em outra… e outra… e passar de 8 a 10 horas por dia fazendo aquilo, todos os dias.
Ficou ainda pior quando descobri que minha grande cliente, a que mais pregava propósito e ajudar pessoas e isso e aquilo… era mais uma gurua que só queria extrair o máximo que conseguisse dos cartões de seus clientes.
Juntando tudo isso com o fato de que eu era “preso” – e tinha que cumprir os horários e metas de ligações diárias à risca…
Aí fui murchando, murchando e murchando… até quando ficou difícil levantar da cama nos dias de trabalho.
Aquilo me ajudou a aprender que mais importante do que quanto eu ganhava, era como eu ganhava.
Pra mim não adiantava nada receber em dólar e todos os benefícios… se eu estava infeliz, se não gostava do que fazia e se nem acreditava naquilo que estava oferecendo pros outros.
Engraçado foi que antes disso eu já tinha abandonado o copywriting por razões bem parecidas:
- Eu tinha que trabalhar de domingo a domingo
- Tinha que mecanizar o processo de escrita (impossibilitando de fazer meu melhor)
- E pra ser bem pago, eu tinha que me desdobrar em 4, fazendo lançamentos, ou escrever Golpywriting pra empresas de suplementos duvidosos e afins
Não…
Isso não era nada parecido com o que idealizei quando vim pra esse mundo.
E por essas e outras, eu larguei também.
Depois que larguei o último emprego tradicional, passei uns 7 anos atuando principalmente como prestador de serviço: como agência, webdesigner, designer, copywriter, closer, faz-tudo-digital, co-produtor, ads, consultor…
E o que constatei foi que a maioria dos prestadores de serviço são pessoas que largaram seus empregos por que não gostavam de ter chefe e cumprir horários – mas acabavam trabalhando mais tempo, e não como empregados que tinham alguns direitos – mas como serviçais que faziam todas as vontades dos clientes pra muitas vezes receberem menos do que nos empregos que largaram.
E eu tava exausto disso.
Eu queria ter o controle de minha vida.
Queria ter clientes decentes, que me respeitassem.
Queria ser bem pago.
E queria fazer algo que eu gostasse – que não fosse apenas pela grana.
Na verdade, esse era o plano desde quando larguei o emprego, mas foram necessários 7 anos de busca, fé e resiliência até finalmente encontrar um modelo que cumprisse todos os requisitos acima.
Estou falando, claro, de trabalhar como Email Copywriter.
Agora eu podia trabalhar na área que eu gostava: copy.
Não precisava fazer o que odiava: lançamentos, artigos e copy pra tudo
Era livre: pois bastava escrever alguns emails por dia e fim do expediente.
Ganhava bem: Meu primeiro cliente já foi de 3k por mês.
E ainda tinha recorrência – coisa que a maioria dos copywriters não têm, e vivem em busca de clientes todos os dias.
Lembro que assim que estourou a pandemia e trancou tudo, eu via o desespero de muita gente sem poder trabalhar, enquanto os preços de tudo aumentavam…
Enquanto eu estava recluso na roça, trabalhando com meus clientes de email, ganhando uma bela grana e vivendo praticamente como se nada tivesse mudado.
E era muito louco por que me dava um sentimento de realização incrível, ver o mundo acabando e eu conseguindo prover pra minha família, e feliz (apesar da situação do mundo).
Mas enfim.
É por essas e outras que considero esse o melhor caminho para quem não quer ter emprego tradicional, nem ser concursado, nem é expert em nada, nem quer ser serviçal de clientes.
E na próxima semana vou trazer importantes mudanças pra ajudar quem quiser trilhar o caminho do email copywriter com minha ajuda.
Aguarde só mais um pouquinho 🙂