Escritores da Liberdade

Faz um tempo que não falamos sobre filmes e séries, né?

Talvez por que a bebê mudou um pouquinho nossa rotina??

Só um pouquinho 🙂

Mas já voltamos a assistir algumas coisas.

Uma delas foi o novo filme do Homem-Aranha (do Miles Morales).

Eu adorei o primeiro.

E se o primeiro foi uma bela surpresa – esse segundo foi, na minha opinião, uma horrível tragédia.

Tão ruim que não consegui passar da metade.

Enfim.

Terminei de ver a série Godless – que é um faroreste muitíssimo bem feito que eu super recomendo.

E graças a Deus saiu uma nova temporada de Warrior – uma das melhores séries de todos os tempos. Já falei sobre ela antes, é de ação, baseada no diário que Bruce Lee escreveu quando veio pros EUA.

As cenas de luta dessa estão entre as mais bem feitas da história. E como se isso não bastasse, a trama e os personagens são incríveis.

O que mais?

Ah, essa semana também assistimos um filme antigo (2007), mas muito bom:

Escritores da Liberdade.

É baseado na história real de uma professora que chega numa escola pública dominada por gangues sanguinárias, e usa a escrita pra transformar a vida dos jovens e causar uma pequena revolução no sistema educacional americano.

Veja:

Pode até parecer aqueles filmes clichês da sessão da tarde, mas não é.

É um filme impactante, que nos faz questionar a vida, compreender pessoas e, principalmente, ver como a escrita pode resgatar até as vidas mais perdidas.

Sem spoiler, mas tem uma cena que é descontraída, e de repente um aluno pede pra ler o que escreveu, e seu relato é tão intenso que leva você do riso ao choro em questão de segundos.

E sabe o que é mais interessante?

A maneira como a professora introduz e trabalha a escrita na vida dos alunos (violentos membros de gangues).

Ela usa nada mais, nada menos que:

Escrita diária.

1 texto por dia.

Como se fosse um diário.

Todos os dias você coloca pra fora o que está sentindo, pensando, desejando, temendo. E se quiser, pode compartilhar com os outros.

O que?? Isso parece familiar pra você?

Mas é.

Quando digo que enviar 1 email por dia – além de lucrativo – é terapêutico, não estou brincando.

É um sentimento diferente de ter que gravar vídeos apulso ou fazer stories e postagens em redes fossiais todos os dias. Essas coisas podem até ser excitantes no começo, mas com o tempo se tornam um fardo pesado demais pra carregar.

Emails diários são o oposto.

A cada dia você se sente melhor, mais leve, e nos dias que não escreve, você sente falta. Fica ainda melhor quando você junta essa sensação + as respostas de agradecimento de seu público + as vendas que você gera fazendo isso.

Engraçado é que eu nunca gostei de escrever, na verdade odiava (por causa da escola).

Mas hoje não tem nada melhor do que conduzir um negócio inteiro usando apenas a escrita.

Simples. Terapêutico. E bota tutu no bolso.

Por isso que no próximo mês vem algo incrível pra os loucos que também querem viver assim 🙂

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