Copywriter faz-tudo, ganha nada

Continuando o embalo do email de ontem…

Hoje trago à tona o problema do copywriter faz-tudo.

Estou falando daqueles que escrevem posts pra redes fossiais, textos pra blogs, emails, mensagens de whatsapp, roteiros de lives, facebook ads, youtube ads, advertoriais, landing pages, lançamentos inteiros, páginas de vendas, e até conteúdo pra empresa/produtor.

Alguns vão além e se tornam faz-mais-que-tudo, são os que além de tudo isso, editam imagens, vídeos, trabalham com wordpress, criação de páginas, fazem anúncios, cuidam das ferramentas e falta pouco pra fazerem o almoço e a faxina 🙂

Eu penso o seguinte:

Se você está começando agora, tudo bem se meter numa furada dessas.

Vai lhe dar alguma experiência, conhecimento e calos nas mãos.

Mas se você já tem um tempo no mercado e continua nessa, você tem que fazer de tudo pra sair dessa posição o mais rápido possível.

Veja:

Em qualquer área de atuação no mundo, os faz-tudo são os que mais trabalham e os que menos ganham. Eles são os quebra-galhos, os “Severinos”, os burros de carga que apesar de trabalharem mais duro que todo mundo, são os menos recompensados.

Por que?

Porque:

1- E em geral, as atividades do faz-tudo são de baixo valor, são coisas genéricas que qualquer outra pessoa poderia fazer (talvez até por menos merrecas).

Até mesmo as atividades que seriam mais valiosas, como escrever uma carta de vendas por exemplo, perde seu valor pois o faz-tudo precisa fazê-la o mais rápido possível (pra fazer as outras coisas) – o que reduz a qualidade drasticamente.

2- Por uma questão de posicionamento profissional (generalista x especialista). Os profissionais mais bem pagos de todo o mundo, em qualquer área, são o oposto de um faz-tudo. São especialistas em alguma área, trabalham mais com a cabeça do que com as mãos, e com atividades de alto valor.

Enfim.

Um grande problema que vejo no mercado de copywriting é que existem faz-tudo demais, e especialistas de menos.

Até mesmo aqueles que se chamam “estrategistas” ou especialistas, na verdade não são nada diferentes dos demais: Só sabem fazer lançamentos e o basicão.

Nada além disso.

E qual o problema?

Bem, com dezenas de milhares de copywriters oferecendo exatamente a mesma coisa, (e desesperados pra conseguir um projeto ou trabalho), você se torna apenas mais um na multidão.

A prova disso é está nas vagas oferecidas, cada vez mais arrombadas.

Fica ainda pior quando relembro que o mercado de copy no Brasil é quase todo voltado pra lançamentos… e lançamentos estão funcionando menos e menos a cada ano, o que exige mais esforço e trabalho do copywriter, por uma recompensa menor.

Não sei você, mas isso não me parece nada com “o melhor trabalho do mundo”.

Pra mim tá mais pro oposto.

Fui por essas e outras que abandonei o mercado de copy muitos anos atrás.

O que me fez voltar, e finalmente ser muito bem remunerado e feliz com meu trabalho… foi sair desse oceano sangrento e me especializar em algo que ninguém faz no Brasil:

Monetizar listas de emails.

Meu único arrependimento foi ter demorado demais pra trilhar esse caminho.

Com tanta complicação que via nesse mundo digital: funis, chatbot, redes fossiais, lançamentos, ads, táticas, produção de conteúdo, etc… não entrava na minha cabeça que era possível conseguir grandes conversões usando apenas email.

Era simples demais.

Eu olhava pros emails do Ben Settle (um de meus mestres) e dizia:

“Email…? Num mundo de vídeo e redes fossiais?? Não tem como.”

Mas no dia que me deixei ser convencido, e dei uma chance pro email… na primeira campanha já pude ver a “quase-mágica” acontecer.

Meus simples emails converteram mais do que o lançamento inteiro do cliente.

E olha que eu vendi o mesmo produto.

“Como você fez isso?” Ele perguntou.

“É que eu trabalho de maneira mais estratégica”.

E é a mais pura verdade.

Pois não se trata de email. Se trata de abandonar guruzices e fórmulas, e atuar de maneira estratégica de verdade. O email é apenas o canal, a arma.

Mas o que faz a diferença é como você enxerga o negócio, e como age com mais inteligência pra trazer maiores resultados, com menos esforço – sem vídeos, sem lançamentos, sem lives, nem produzir conteúdo, sem nada disso.

Foi aí que as coisas começaram a melhorar pra mim, pois parei de escrever todo tipo de copy – ganhando menos… e passei a receber 5k por mês, por cliente – pra escrever apenas emails.

Depois migrei pro modelo de porcentagem dos resultados (o que eu recomendo muito).

E basicamente tudo isso foi por que deixei de ser um faz-tudo, generalista de baixo valor… e me tornei especialista numa atividade de alto valor (monetizar listas de emails).

Isso já faz alguns anos e eu diria que hoje esse mercado é ainda melhor.

Por que?

  • Porque não tem concorrência – já que ninguém quer trabalhar com email, nem acredita nele, nem quer ser o profissional ultrapassado.
  • Porque com anúncios mais caros e lançamentos funcionando menos, os experts estão desesperados por uma alternativa pro seu negócio
  • Porque com tanta confusão e artificialidade nas redes fossiais, o consumidor valoriza mais um momento de relacionamento verdadeiro e uma conversa 1 a 1 que só o email proporciona
  • Porque 99% do que ensinam por aí sobre email é tosqueira que não funciona, e quando você pega uma lista “morta” e a transforma numa nova fonte de receita de 5 ou 6 dígitos mensais – você se coloca numa posição superior a qualquer outro profissional.
  • E porque na próxima semana você vai poder aprender a fazer tudo isso com minha ajuda de perto, e sem guruzismo.
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