Dinheiro maldito
Esses dias doente me fizeram assistir muita tv.
Uma das coisas que vi foi um documentário sobre o assalto ao banco central de Fortaleza.
Lembra disso? Em 2005?
Foi um crime quase perfeito.
Os caras não dispararam nenhum tiro. Não ativaram o alarme. Não foram vistos pelas câmeras. E ainda sumiram do mapa levando notas usadas – que não poderiam ser rastreadas.
No total eles roubaram cerca de 160 melhões – pra dividir entre 33 pessoas.
Isso dá… deixe eu pegar minha calculadora… pouco mais de 4 melhões pra cada um.
Nada mal pros dias de hoje.
Imagine em 2005.
Pois é.
O que você faria se tivesse 4 milhões livres e em espécie?
Bem, os ladrões começaram fazendo “a coisa certa”.
Eles se esconderam e não gastaram nada.
Mas como vida de ladrão de banco não é fácil como nos filmes…
Alguns dos ladrões foram mortos. Outros foram sequestrados e roubados. E o resto foi preso ao longo dos anos.
Interessante foi ver os caras agradecendo à polícia por prendê-los, pois eles não aguentavam mais viver fugindo, se escondendo e sendo ameaçado de todos os lados.
Por que estou lhe contando essa história?
Pra ilustrar uma das lições mais preciosas que aprendi na vida:
“Mais importante do que quanto você ganha, é como você ganha.”
Claro que um assaltante de banco é um exemplo extremo.
Mas o número de pessoas que estão vivendo acorrentadas por causa de dinheiro não é brincadeira.
Estou falando de pessoas que fazem muuuuuuita grana (ou nem tanto assim), mas pra manter isso elas precisam abrir mão de todo o resto de sua vida… senão a casa cai.
Na minha opinião, esse é um caminho que não vale a pena.
Aprendi que o dinheiro só nos ajuda a ser mais feliz até certo ponto. Depois desse ponto, ele se torna maldito.
Então o que eu recomendo é:
1- Descubra quanto você realmente precisa pra viver do jeito que quer e ser feliz (e na maioria das vezes é menos do que você imagina)
2- Se dedique a encontrar ou criar maneiras de ganhar isso com o menor esforço possível