Como deixei de ser um desastre na prospecção

Assim como toda pessoa tímida e introvertida…

…sou um desastre pra falar com desconhecidos.

Desastre como? Você pergunta.

Bem, parei um pouco pra analisar e cheguei à triste conclusão que:

Se não existisse internet eu jamais teria um relacionamento amoroso na vida.

Verdade.

Minha sorte foi que Priscilla estuou comigo e sentava sempre perto de mim (safadeeeenha).

Mas ainda assim, só ficamos juntos 15 anos depois da escola… graças a várias conversas pela internet.

Eu disse. Sou um desastre.

Talvez sem a internet… eu seria virgem até hoje??

(que merda, hein?)

Mas essa dificuldade de falar com estranhos não ficava apenas no campo amoroso.

Era ainda pior quando eu falava com alguém pra tentar vender alguma coisa.

Na época que eu trabalhava em agência, por exemplo, nas reuniões com clientes minhas mãos suavam ao ponto de pingar na mesa (ou em mim. Ou no cliente – quando eu apontava pra alguma coisa).

Eu não conseguia escrever nada num papel por que ele ficava encharcado e rasgava.

Usar um tablet ou celular era impossível, pois o sensor do touch screen identifica cada gota de suor como se fosse um toque na tela – e aí ou trava tudo ou é como se eu clicasse em todos os apps ao mesmo tempo sem parar.

E quando eu usava notebook o suor escorria pelas teclas e chegava às peças internas 🙂

Ah! E às vezes eu ficava tão nervoso que os olhos lacrimejavam.

Por que?

Vai saber. Só sei que era um inferno.

Sendo assim…

Como uma pessoa dessa se tornou um dos melhores vendedores por telefone (anos depois) e hoje prospecta e fecha clientes de alto valor?

O segredo é uma colher de óleo de fígado de baleia (emulsão Scott) todo dia em jejum.

Também.

Mas o que me ajudou mesmo foi aprender a vender pelo valor – ajudando as pessoas.

Por que… por mais tímido que eu seja, eu gosto de ajudar pessoas.

E quando a conversa deixou de ser uma venda e se tornou uma ajuda, ficou mais fácil pra mim.

Então é assim que eu faço hoje.

Eu envio um email com ideias que podem ajudar o possível cliente, e depois converso com ele sobre essas ideias de ajuda.

No final do papo eu apenas ofereço minha ajuda paga:

“Você gostaria de ter minha ajuda pra implementar isso? Custa x”

É um processo bem diferente, amigável e sem pressão.

Por que estou dizendo isso?

Porque muita gente fica com medo quando falo que a melhor maneira de conseguir bons clientes de copy é com prospecção.

Mas o medo é normal.

Temos medo de tudo que é desconhecido.

Além disso, muitos copywriters são introvertidos como eu e odeiam vender.

Porém, quando entendi que meu tipo de personalidade precisava de uma maneira diferente de vender (e eu aprendi essa maneira), tudo mudou.

Foi aí que me tornei capaz de fechar contratos de alto ticket por email, chat e até mesmo telefone.

E se mesmo com toda essa dificuldade eu consigo – você provavelmente consegue também.

Basta seguir o processo diferente que ensino no curso (clientes de alto valor) e pedir minha ajuda sempre que precisar (sim, eu também vou lhe ajudar durante sua jornada de prospecção).

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