Por muito tempo eu quis ser como eles.
Eu seguia todos os gurus e eggsperts que você possa imaginar, do Brasil e do mundo – relacionados a marketcheng, copy e afins.
Eu queria palestrar pra multidões.
Queria ter incontáveis seguidores.
Queria ser famoso e conhecido e compartilhar minha vida maravilhosa nas redes fossiais.
Por muitos anos, eu sonhava com isso noite e dia.
Até quando…
Comecei a trabalhar de perto com muitos desses gurus e eggsperts que eu admirava… e descobri que a realidade deles era bem diferente da que mostravam nas redes.
E você sabe por que?
Uma das grandes razões é porque esse “estilo de vida” é uma maldição disfarçada de benção.
Uma prisão disfarçada de liberdade.
A verdadeira pobreza vestida de riqueza.
Veja:
Ontem eu vi o desabafo de uma das maiores guruas/eggsperts do Brasil e do mundo… e me deu até calafrios.
Foi da Nathalia Arcuri.
Eu não sou fã dela, mas esse desabafo contém lições preciosas pra aqueles que ainda não entenderam como funciona esse modelo de negócio digital que tanto pregam por aí.
Nathalia fez vários vídeos sobre o desabafo mas eu quero trazer apenas a carta que ela escreveu pra si mesma ano passado mas só compartilhou publicamente agora.
No final tem umas guruzices (óbvio), mas como disse, é de arrepiar.
Veja com seus próprios olhos:
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É como se eu tivesse saído de um transe. Como se o espírito que se apossou de mim tivesse se cansado da hospedeira e partiu pra oprimir outra vítima ou simplesmente se deu por vencido pela resistência e temosia que habita dentro de mim.
Se você não é da religião, pense em uma sanguessuga que ficou tão gorda de puxar sangue que explodiu.
Eu cansei de tentar ser perfeira, de seguir os meus próprios padrões, de cumprir as minhas próprias metas.
Essa roupa me vestiu da infância aos 38. Flagelou meu corpo, minha alma e definiu os caminhos da minha mente.
Sem que eu percebesse o que era o meu sonho, virou o pesadelo. O que era leve e mágico, virou um peso, um fardo pesado demais pra carregar.
Eu já não aguentava carregar, mas continuava carregando. “Continue, Nath” as pessoas diziam. “Não para nunca” eu ouvia de outros.
Como em um reality de resistência, onde a torcida grita para que o participante não desista de seu prêmio, lá estava eu. Sendo aplaudida por uns e vaiada por outros.
O show acabava e o peso não saia das minas costas. A torcida dispersava, a vaia calava e lá estava eu, carregando minha mochila de castigo.
Mas assim como os meus sonhos falaram alto demais ao meu ouvido 7 anos atrás, o meu cansaço falou mais alto dessa vez.
Não é bonito nem admirvel seguir o grito do cansaço. O mundo pede que você continue, que não se canse, que vá à exaustão. Cansar é para os fracos.
Essa era a visão que eu tinha também. Até entender que a voz que pedia pausa da luta infinita queria o meu bem.
Essa é a batalha mais difícil que eu já enfrentei e me fez abrir mão de certezas, engolir o desespero e seguir na arena até que não houvesse mais inimigo nenhum a ser vencido. É uma batalha interna que já comemora seus 4 anos.
E o que fazer quando os inimigos terminam mas a batalha não?
Bom, dignifica que a guerra está dentro de você, não fora.
A heroína que habitava em im se viu armada até os dentes para uma guerra sem exército inimigo.
Em nome da missão de libertar os que estão acorrentados à lógica do sistema, fui cruel comigo e com pessoas ao meu redor.
Cobrei perfeição, superação, resistência, compaixão, entrega de alma e corpo.
Em nome da liberdade, me aprisionei na missão.
Criei um filme baseado em fatos que ainda não tinha acontecido (alô Hollywood, isso é novo) e boteio próprio personagem principal pra viver o filme. “Ela que lute.” Ela, no caso, eu.
Não tinha tempo de descanso. Não podia criar laços de amizade com os outros personagens. Vai que você gosta deles e depois precisa partir em outra missão e deixá-los pra trás. Aliás, pra estar naquele filme todos precisariam abdicar um pouco (não, muito) de si.
O filme como planejado, cumpriu sua razão de existir: deixou uma marca de transformação positiva no interlocutor.
Quantas e quantas vidas foram transformadas pela mensagem daquele personagem da vida real.
Mas eis que Truman se rebela, decide por conta que não vai mais seguir roteiro nenhum e que a partir daquele ponto vai explorar um caminho sem roteiros.
Vai sair do reality scripted para a vida real.
Se sete anos atrás os meus sonhos falaram mais alto, agora quem grita é minha realidade.
O braço que me açoitava a cada pensamento de desistência, a cada fraqueza, a cada erro, cansou de punir e de bater e só então eu pude ver que quem pedia o açoite era eu mesma. Eu estava em um looping de tortura que me alimentava e me lembrava quem eu era. Eu não sabia quem eu seria sem a cobrança extrema.
Viver sem o controle rígido dos meus próprios padrões será algo novo pra mim. Eu não sei como é a vida sem metas quase impossíveis, sem plano diário, sem haters pra combater, sem a cobrança por ser a melhor esposa, filha, amiga, chefe, CEO. Eu estou ao mesmo tempo maravilhada e apavorada com a ideia de não ter obrigação.
Meu abadá sempre foi o do bloco dos “tem que”.
Tem que ser uma pessoa gentil. Tem que pensar primeiro nos outros. Tem que ficar calma. Tem que ser bonita. Tem que ser inteligente. Tem que ser boa filha, boa irmã. Tem que pensar antes de falar. Tem que dar conta. Tem que fazer sucesso. Tem que ser boa de cama e ainda ler todos os jornais. Tem que provar que estão errados a seu respeito. Tem que dar lucro. Tem que mudar o mundo. Tem que salvar o planeta.
Eu não desisti de mudar o mundo. Eu entendi apenas que eu não mudo nada.
Existe uma diferença entre provocar a mudança, ser a mudança e fazer a mudança. Eu posso provocar mudanças, posso ser a mudança na minha própria vida mas jamais serei capaz de fazer pelos outros aquilo que só eles podem fazer.
Eu decidi ser a mudança que eu precisava pra mim e cuidar do meu jardim, meu pequeno pedacinho nesse planeta. O coitado estava abandonado desde que eu nasci. Vai dar um putra trabalho cuidar dele. Não faço ideia do tipo de bicho que vai sair de lá, do tipo de terra e adubo que precisa… eu nem sei se quero plantar ou construir alguma coisa.
Espero que ele tenha salvação e que me perdoe por tamanho abandono.
Mas se tem algo que eu aprendi a fazer até aqui é trabalhar com amor e dedicação. E esse jardim merece todo o meu esforço.
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Depois de ler isso… você ainda quer ter uma vida de expert?
Talvez você pense que só aconteceu porque ela cresceu demais, mas você não quer ir tão longe assim… mas não é verdade. Eu conheço experts pequenos, que nem conseguem passar dos 10k por mês – que já sofrem com tudo isso.
Porque não é sobre o tamanho, é sobre o modelo de negócio – que determina seu modelo de vida.
É por isso que mesmo experts pequenos e sem sucesso, mas que seguem esse modelo de negócio – já estão doentes.
A verdade é que a busca pelo 6em7 criou mais depressivos do que milionários.
E também é verdade que você não precisa transformar sua vida num grande espetáculo pra atingir 6 ou 7 dígitos em seu negócio.
Porque o crescimento de um negócio não depende das pessoas verem sua cara e seu conteúdo. Tudo isso é apenas um meio para um fim.
E qual o fim?
Vender seus produtos e serviços.
Pois um negócio só precisa disso pra crescer, e nada mais.
E pra conseguir isso você só precisa:
1- Atrair pessoas
2- Converter essas pessoas em clientes
Dois passos pro paraíso.
Mas pra coisa ficar melhor e mais sólida, eu recomendo um terceiro:
3- Fazer os clientes comprarem mais vezes ao longo dos anos
E tudo isso pode ser feito usando apenas o email como base.
Porque marketcheng não é um circo. Nem um reality show. Nem um evento. Tudo isso funciona sim… mas não precisa. Muitas vezes até, atrapalha.
Mas a essência do marketcheng é apenas:
Se comunicar com as pessoas e fazer 0fertas pra elas.
Seguindo o princípio de Pareto, esse é o 80/20 dos negócios.
E o 80/20 do markt digital é o email – mas só para aqueles que sabem como usá-lo pra transformar desconhecidos em clientes, e clientes em fãs.
E é isso que vou ensinar em meu novo treinamento que está vindo por aí.