Seu amigo aqui esteve adoentado esses dias.
De que?
Só Jesus sabe.
Só sei que ficar doente é um grande problema pra mim… que sou alérgico a todo tipo de remédio (incluindo anti-alérgicos).
Mas aí recentemente eu fui num alergologista (médico de alergias) pra descobrir exatamente a que eu tenho alergias, e principalmente, pra saber que remédio eu poderia tomar e quais devo evitar se não quiser morrer de choque anafilático.
O que ele me disse foi pavoroso
Veja: Não é novidade que a maioria dos médicos (e de todos os profissionais de todas as áreas) não estão nem aí pro paciente (ou cliente).
Mas esse alergologista parecia se importar. A consulta levou um tempo, ele me fez várias perguntas e meio que deu um pré-diagnóstico, e uma lista do que evitar e o que eu teoricamente poderia tomar.
Aí veio a parte assustadora:
Eu disse: “Doutor, meu medo é sofrer um acidente e quando chegar na mesa de cirurgia eu tomar uma droga proibida pra mim e morrer por causa do remédio – ao invés do acidente. Não dá pra passar um exame pra fazer testes de medicamentos?”
E ele respondeu seguro:
“Não existe esses testes. Pra medicamentos, a única maneira de saber se você tem alergia ou não.. é tomando”
Depois disso só me restou ficar olhando nos olhos dele com cara de mosca morta.
Putz… sério??
A única maneira de saber se uma medicação vai me matar… é tentar me matar com ela??
Não me parece naaaada inteligente.
E assim eu sigo minha saga da cura através dos chás, da fé e outras coisas “alternativas”.
Mas enfim.
Por falar em práticas nada inteligentes, existe uma muito comum entre empreendedores e marketeiros, que é a de conduzir negócios como se fosse um jogo de poker… onde eles só realizam uma única e perigosa jogada que se chama:
ALL IN
Em outras palavras, eles jogam no tudo ou nada.
É assim que eles tratam seus leads, ou tudo ou nada.
Ou seja:
Ou aquela pessoa compra agora… ou ela não presta e vou jogá-la fora pra ir em busca de quem presta.
Quem é craque nisso é os lançadores.
Eles botam uma grana em tráfego, constroem lista, aí quem converteu fica… mas quem disse “não” cai fora.
E no próximo lançamento começa tudo de novo… do zero.
Como disse, não é algo inteligente de se fazer.
Especialmente num momento em que o alcance das redes fossiais é quase zero, e o custo dos anúncios é o mais alto da história.
Em momentos assim, mais do que nunca, é fundamental aprender a converter quem disse não.
Ok, e como converter quem disse não? Que bom que perguntou 🙂 Mas antes de lhe dizer, eu preciso que você entenda algumas coisas:
Marketcheng não é preto e branco
Não é 0 e 1.
Não é sim ou não.
Na prática, isso significa que se alguém disse não agora… não quer dizer que ela não está interessada ou que não é seu cliente ideal.
Na verdade, esse não pode significar… dezenas e dezenas de coisas.
Por exemplo…
Pode significar:
- Que as pessoas tem uma vida corrida e a maioria nem conseguiu ver sua campanha de vendas (e logo é impossível dizer “sim” ao que ela nem sabe que existe)
- Que algumas pessoas vão se interessar mas não vão dizer sim por que têm outras coisas acontecendo no momento (mas nada impede que elas digam sim num outro momento, se você fizer isso acontecer)
- Que algumas vão se interessar mas… a sua mensagem daquela campanha não foi suficiente pra convencê-las naquele momento (mas nada impede que elas sejam convencidas depois)
- Que algumas vão se interessar… mas… sua mensagem simplesmente não foi clara o suficiente pra elas entenderem o que exatamente era sua solução
- Que algumas vão se interessar… mas não vão achar aquela sua 0ferta atraente pra elas (mas nada impede que você reformula sua proposta de uma maneira mais atraente pra esse público)
- Que algumas vão se interessar… mas esquecer de você… e perder o prazo.
Enfim. Enfim. Enfim.
Apenas alguns exemplos das dezenas de coisas que acontecem no dia a dia de todo público – e que jamais pode ser ignorado em seu negócio.
“Ok… mas e como converter quem disse não?” Você pergunta (de novo).
Bem, existem várias maneiras… e eu já dei algumas acima (nos parênteses).
Mas a mais simples de todas é:
Com 1 email de 9 palavras (ou menos)
É tão simples, mas tão simples…
…mas TÃO SIMPLES…
Que a maioria das pessoas simplesmente não acredita que esse email funcione… e por isso não o envia… e por isso não converte uma fatia de pessoas que poderiam ter sido convertidas com esse email.
Digo isso por experiência própria.
Quando aprendi sobre esse email, eu achei ridículo.
“Não tem como isso funcionar” eu repetia pra mim mesmo.
E aí, adivinha?
Nunca usei.
E sabe quanto tempo eu levei pra entender a profundidade da sofisticação desse email e finalmente usá-lo?
Anos e anos e anos.
Sério.
Quando finalmente entendi, percebi que o ridículo não era aquele email tão simples… mas sim minha maneira de pensar sobre ele (e nem mesmo testar antes de falar).
Dito isso…
Se você quer saber que email é esse e, mais importante, como entendê-lo e usá-lo pra converter quem disse não…
Meu email de amanhã será inteirinho sobre ele 🙂