Esses dias eu tive uma excelente sensação.
Aquela quando você vai assistir um filmezinho sem pretensão nenhuma, achando que vai ser só uma históriazinha pra passar o tempo enquanto você se recupera da doença…
Mas aí o filmezinho lhe surpreende, começa a abordar uns temas profundos…
E de repente… você está chorando??
E refletindo sobre sua vida??
Pois é.
Foi o que aconteceu com a gente (eu e Priscilla) com o filme:
Eu só posso imaginar.
É baseado na história real de um dos maiores cantores gospel do mundo.
Não sou crente, nem tenho religião, e o filme não “bate” nesses temas, pelo contrário, ele é todo focado na relação do cara com seu pai, com a mãe e com ele mesmo.
É espantoso ver como certas frases ditas a uma criança num certo momento, podem se tornar um grande fardo na vida da pessoa.
Mas não estou falando do nutelismo que está rolando hoje em dia, que “não pode falar alto com o filho que vai traumatizá-lo”… não. Essa falta de imposição como pais é o que está causando os verdadeiros traumas nas “crianças-amigas”.
Mas enfim.
No caso do filme, o pai era um montro. Que espancava o próprio filho fisicamente, psicologicamente e emocionalmente, e isso foi tão marcante que (sem spoiler) quando o garoto tentou seguir seu sonho de ser músico, o trauma o impediu, e ele nem fazia ideia do que estava acontecendo.
Na verdade, o ambiente sombrio em que ele cresceu (com o pai), afetou diretamente em todas as áreas de sua vida, pois, na grande maioria das vezes, o ser humano é o fruto do ambiente em que vive.
Por isso uma criança que nasce e cresce numa favela dominada pelo tráfico, tem muito mais chances de entrar pro crime.
Assim como um filho dum ricasso, que é mimado e tem tudo na mão, tem mais chances de fazer muita merda e ser um bosta na vida.
Somos fruto do ambiente.
O ambiente influencia diretamente em nosso comportamento.
Insluvise, no comportamento de compra.
Ouvimos muito por aí que as pessoas compram com a emoção e justificam com a lógica.
Mas antes de chegar nesse ponto, de se emocionar e justificar, existe uma coisa mais importante que precisa cuidadosamente planejado e executado se você quiser ter as maiores conversões possíveis.
Esse coisa é o:
Ambiente.
Como mostrei acima, o ambiente influencia diretamente nosso comportamento.
Você jamais daria 40 conto num saco de pipocas, não é?
Mas no cinema você dá.
Por que?
O ambiente certo pra empurrar pipoca de 40 conto nas pessoas.
Por que grandes negócios são fechados em restaurantes chiques?
O ambiente (e a experiência) que deixa a pessoa mais aberta a dizer sim.
A questão é que tanto offline quanto online, precisamos criar o ambiente certo para atrair, acomodar e converter pessoas – pois o ambiente é a primeira coisa que a pessoa vê e sente sobre nós e nosso negócio.
É o que acontece quando você está com fome, procurando um lugar pra comer, mas não tem coragem de entrar num restaurante por que você “não foi com a cara do lugar”.
Aquele ambiente não lhe atraiu.
O mesmo acontece também no digital.
Quando estamos com os olhos enfiados numa página, num vídeo ou num email, pra nosso cérebro aquele é o ambiente em que estamos – e se ele não for confiável, atraente e confortável, a gente cai fora.
Ou seja:
Se não existir o ambiente certo pra atair, acomodar e converter as pessoas de visitantes pra clientes – elas vão embora sem nem mesmo chegar a sentir emoções e justificar com lógica.
E o que seria esse ambiente no mundo digital?
É ter uma página linda e cinematográfica?
Não.
É a experiência como um todo da pessoa, desde o primeiro contato até o pós-venda.
É tudo que ele vê, ouve, sente, clica, não clica, recebe, não recebe.
É como ele é tratada. É o que você diz. Como você diz.
O bom é que quanto mais você criar um ambiente favorável, mais fácil é a venda.
Ninguém precisa lhe convencer a dar 40 conto na pipoca do cinema. Filme pede pipoca, você está passando pelo local, o cheirinho do milho estourando entra em suas narinas… naturalmente você vai lá e passa o cartão.
Oh, e o mesmo pode ser feito no mundo online.
E não, você não precisa de fotos e vídeos de ostentação pra convencer as pessoas.
De fato, quanto mais você sair desse mundo de gatilhos dementais e estruturas de copys de gurus, e mais você pensar em criar uma experiência e um ambiente convidativoo pra seu público, mais fáceis serão suas conversões.
Essa construção de ambientes é um dos “segredos” que me permitem converter produtos até de alto ticket usando apenas emails e algo que eu recomendo você se dedicar mais nas próximas campanhas.