Às vezes é difícil de acreditar nos números.
Mesmo quando vemos com os próprios olhos.
Por exemplo:
Você já ouviu falar no capitão John Rade?
Ele foi um pescador que desafiou todas as “leis da pescaria” e fez o que muitos até hoje acreditam ser impossível.
(e não, não é história de epscador. Esses feitos foram documentados por vários veículos diferentes ao longo de muitos anos)
John morreu no ano passado, mas viveu grande parte do tempo em Montauk – considerado um dos melhores lugares de pescaria do mundo.
Por que?
Porque o lugar tem o relevo certo, e está localizado no ponto certo pra pesca, por onde os todos os peixes que estão migrando são obrigados a passar. E se os peixes pequenos estão se amontoando pra passar por lá, os peixes grandes também vão pra lá em busca de comida. E os peixes ainda maiores. E até os grandes tubarões brancos iam em Montauk.
Ou seja:
John Rade não era o único que também ia pescar lá. De fato, pescadores do mundo todo viajavam pra pescar em Montauk, devido a sua condição facilitada.
Mas afinal, o que tem de tão especial sobre John? Você pergunta.
Bem, por ser tão famoso, o local era protegido pelo governo. E os pescadores comuns tinham um limite de peso que podiam pescar.
Da mesma forma, os pescadores comerciais precisavam ter uma licença, e também tinham um limite (obviamente, muito maior).
John era um pescador com licença comercial. Ele competia contra outros pescadores que usavam grandes barcos, grande tripulação, e longas redes com dezenas de metros… e vencia todos eles usando apenas um pequeno barquinho e linha e molinete (como se fosse um pescador comum).
Como disse, às vezes é difícil de acreditar nos números.
Mas John conseguia terminar seu dia com centenas e centanas de quilos de peixe pescados um a um – usando apenas linha e molinete.
O cara era tão incrível, que lá em Montauk existia um grande barco viking, uma atração que levava cerca de 50 a 60 pescadores de uma só vez, e quando John ia numa dessas viagens ele conseguia pescar sozinho, mais peixes do que os outros 59 pescadores juntos.
O pessoal costumava dizer que John conseguia pescar muito, mesmo quando os peixes não estavam mordendo.
Um dia, um jornal perguntou a Rade: “Como você faz isso?”
John parou por um momento, pensou e disse algo profundamente importante para copywriters e empreendedores:
“Não pense como um pescador. Pense como um peixe.”
Ele disse que aprendeu esse “segredo” quando ainda era criança, e que o grande erro é que quando os pescadores saem pra pescar, eles pensam como um pescador. Quando eu vou pescar, eu penso como um peixe.”
E ele vai além.
John disse que quando os pescadores entram numa loja de pesca, eles enxergam todos aqueles equipamentos e iscas modernas e evançadas. Mas a maioria daquilo, ele diz, foi feito pra pegar pescadores, não peixes.
E de fato, pescadores estão sempre gastando uma grana em equipamentos e iscas novas que surgem a cada estação.
Percebe o quanto isso também acontece nesse meio digital?
Como a maioria dos copywriters escrevem pra copywriters? Ou pensando como copywriters??
Que a maioria dos empreendedores se preocupam mais com as novas técnicas, métodos e ferramentas que acabaram de inventar, do que com os princípios de copy e marketcheng que funcionam de verdade?
E é por causa desse foco nas coisas erradas que a maioria não consegue atingir os números que gostariam – nem com todas as técnicas e ferramentas “mais avançadas” que existem.
Copy e marketcheng é pura pescaria.
E assim como na pescaria, não é sobre ferramentas, nem o visual, nem as últimas técnicas de pesca. É sobre conhecer seu público e oferecer a isca certa, no momento certo, seguindo os princípios que funcionam há séculos.