Acredito mais no conhecimento do passado do que nas sabedorias de instagram que compartilham por aí.
A razão é simples:
Basta comparar o passado com o presente.
Imagine o quanto era difícil (e caro) escrever uma carta de vendas, imprimir milhares de cópias, enviá-las pelos correios pra milhares de pessoas completamente desconhecidas que nunca lhe viram nem ouviram falar de você e…
Respire…
E convencê-las a confiar num estranho, preencher um cheque com uma quantia em diñero e ir até o correio pra enviá-lo… e então esperar algumas semanas e torcer pro produto adquirido chegar e ser verdadeiro.
Uma carta. Uma chance. E nada mais.
Imaginou o quão boa sua copy tinha que ser?
Agora compare isso com promover um curso pelo instagram – com dezenas de recursos gratuitos e instantâneos, que lhe dão centenas de chances de convencer a pessoa de diferentes maneiras, usando áudio, texto e vídeo.
Pra mim, não tem comparação.
É por isso que nunca perdi tempo aprendendo copy com guru digital.
Quando conheci o mundo de marketcheng direto e descobri que foi tudo inventado pelos americanos há mais de 1 século, fui aprender direto com os mestres.
E hoje, como eu continuo aprendendo?
Revisitando o conhecimento do passado.
Da mesma forma que os antigos mestres faziam.
Gary Halbert, por exemplo, não passava seus dias correndo atrás da próxima grande sacada.
Todo ano ele relia os mesmos livros clássicos. Revia os mesmos seminários…
E reforçava seus fundamentos e princípios.
Os antigos mestres samurais faziam a mesma coisa.
Antes de treinar com a espada eles ensinavam postura a seus discípulos.
Durante o treinamento com a espada? Eles ensinavam postura.
E durante qualquer tipo de treinamento? Postura.
Quando os alunos questionavam por que continuar aprendendo postura, algo tão básico, o mestre respondia:
“Postura é algo que o samurai deve continuar melhorando até o fim de sua vida”
Por que estou lhe dizendo tudo isso?
Porque é uma boa base que cria um grande mestre.
É uma boa base que cria um grande samurai.
E é uma boa base que cria um grande copywriter e empreendedor.
Veja:
Não é por acaso que meus emails trazem múltiplos 5 dígitos por mês pra meus clientes.
E não é por acaso que minha páginas de google docs (ou texto simples) convertem acima da média.
Sem vídeo, sem lançamento, sem conteúdo, sem lives e sem NADA do marketcheng moderno.
Minha única arma?
Copy sólida e fundamentada.
(algo que nos dias de hoje parece ter se tornado Copywriting avançado – já que os gurus só ensinam coisas superficiais por aí)
Uma copy sólida e fundamentada é tudo que você precisa pra escrever um google docs e vender produtos de médio e até alto ticket.
Que não suporta mentiras e malandragem pra empurrar produtos pras pessoas.
Quando leio as copys, por exemplo, do cara que muitos consideram um dos maiores copywriters do mundo hoje (Stefan Giorgi), não tem como eu chamar aquilo de copywriting.
Pra mim está mais pra Golpywriting.
Por que?
Porque ele inventa resultados.
Inventa histórias.
Inventa benefícios.
Inventa mecanismos.
Inventa TUDO que for preciso na copy com o único objetivo de converter.
Pra ele, não importa se o consumidor está sendo enganado ao comprar baseado em informações e resultados que jamais encontrará no produto.
Nah…
Isso não importa.
O que importa é a conversão.
É colocar os grandes dígitos na descrição da bio do copywriter.
Isso pra mim não é copywriting.
É golpe. E crime.
Além disso, qualquer idiota consegue mentir pra convencer as pessoas do outro lado da tela.
Qualquer idiota.
Qual é a dificuldade de inventar qualquer resultado ou benefício de um produto??
Qual é a dificuldade de inventar mecanismos??
Qual é a dificuldade de inventar qualquer promessa que enche os olhos mas jamais será cumprida???
É por isso que alguns gurus trambiqueiros conseguem de fato, fazer alguns dígitos.
A única dificuldade é inventar dezenas e dezenas de mentiras diferentes até descobrir qual a que vai colar naquele momento.
Me poupe.
Benefícios NÃO se inventam.
Mecanismos NÃO se inventam.
Promessas NÃO se inventam.
Depoimentos NÃO se inventam.
Resultados NÃO se inventam.
TUDO isso deve ser escrito baseado no PRODUTO, não na imaginação do golpywriter.
Por que se não é verdade, é golpe.
O difícil é escrever com a verdade.
E sabe qual é um dos “grandes segredos” pra escrever com a verdade e converter acima da média – mesmo com simples páginas de texto no google docs?
Vou dizer. É algo que aprendi com o grande Gary Halbert (que já mentiu muito até se consertar).
Um dos “grandes segredos” é trabalhar sempre com bons produtos.
Como você espera fazer grandes promessas se o produto é um lixo?
A única maneira de vender lixo é mentindo e inventando.
Mas essa não é a minha praia.
É por isso que passo longe de suplementos, PLRs e afins.
Inclusive, até já recusei 2 grandes propostas pra trabalhar nesses “esquemas” – num dos momentos mais difíceis de minha vida, quando estava no fundo do poço.
Foi tentador ver todos aqueles dígitos que poderiam cair em minha conta vazia??
Nossa…
Foi difícil como ser vampiro e ver um corte sangrando em sua frente, mas não fazer nada.
Mas apesar de não ser perfeito, sempre coloquei meus valores acima da grana.
E nunca me arrependi.
Enfim.
Por que estou lhe dizendo tudo isso?
Porque se você também não curte golpywriting e quer escrever (e converter) com a verdade, de maneira tão sofisticada que funciona até num simples google docs…
Só sei que tem muita gente por aí perdendo conversões – apenas por seguir essa tendência estúpida.
Mas não tema, pois o campowriter aqui vai livrar você dessa maldição que atormenta o mercado.
Vamos lá.
Bem, a tendência tosca que me refiro é:
Design sem Substância.
Vou explicar:
O mundo do marketcheng está dando a máxima atenção ao visual das campanhas… e a mínima à comunicação e às pessoas.
Então você encontra landing pages lindíssimas…
VSLs cinematográficas…
Páginas de vendas que parecem um trailer dos vingadores…
Perfis de instagrando que poderiam ser pendurados numa galeria de arte…
Tudo com grande foco no visual, mas pouca (ou nenhuma) preocupação com a comunicação, o relacionamento e em ajudar as pessoas de fato.
Parece que estão enterrando a essência do copywriting e cultivando a publicidade da Madson Avenue.
Qual o problema disso?
É que são criadas campanhas cada vez mais superficiais, que não conectam com o público e, consequentemente, não convertem bem.
(essa é também uma das razões pelas quais lançamentos não estão funcionando mais como antes, mas isso é assunto pra um outro email)
Ou seja: Eles estão investindo mais, perdendo mais tempo e tendo mais trabalho pra produzir campanhas lindas… sendo que testes e mais testes mostram que elas convertem menos.
Pois é.
No fim, aqueles textos e vídeos “secos” mas com substância, tendem a converter beeeeem melhor que as “produções de Hollywood”.
E por falar em Hollywood, esse mesmo fenômeno acontece também nos filmes.
Não adianta colocar os efeitos visuais mais impressionantes da atualidade acreditando que só isso vai fazer o filme emplacar. Se não tiver uma boa história e enredo, o filme se torna um fiasco.
Por outro lado,
Um bom enredo e história sozinhos são capazes de levar um filme ao topo, como aconteceu com:
Atividade paranormal – que custou 15k e gerou 193M
Mad Max – que custou 200k e gerou 99M
Ou Rocky – que custou 1.1M e gerou 225M
É por essa razão que minhas simples páginas de google docs convertem melhor que essas super produções dos experts.
Só nos últimos meses, por exemplo, elas me trouxeram dezenas de milhares de reais.
Dá pra imaginar isso SÓ com simples páginas do google docs??
Sem vídeo. Sem lives. Sem Ferrari. Sem praia ao fundo. Sem conteúdo. Sem nem mesmo mostrar a cara.
Apenas uma página do google docs – que não segue nenhum modelo/método/estrutura/fórmula dos super gurus de copy, e é criada em 3 horas.
Como isso é possível?
Primeiro por que um google docs muda o foco.
Ao invés do visual, eles focam na mensagem, no relacionamento e em ajudar as pessoas (sem parecer um guru chato que quer lhe empurrar tosqueiras).
Segundo (e mais importante), por que elas seguem o Super Mario Marketcheng.
(uma bela expressão que ouvi recentemente e queria muito ter inventado)
O que é Super Mario Marketcheng??
É você trabalhar pensando que seu público tem um problema, e por isso está na forma do Mario pequenininho.
Então você posiciona sua solução como a flor mágica que eles tanto buscam.
Flor essa que ao ser consumida, transforma seu cliente num super heroi com poderes pra avançar níveis em sua vida.
Ou seja:
Foco total nas pessoas (público), nos problemas delas, na solução que precisam (excelente produto) e em guiá-las nesse processo.
Não tem naaaaada de outro mundo nisso.
É apenas focar nos 20% que geram os 80% de resultados.
Porém, parece que essa habilidade está sendo enterrada no mercado.
Foi por essa razão que pensei em fazer um novo workshop ao vivo.
Sobre:
Como criar páginas de google docs de alta conversão.
É algo que pode ser usado tanto para seu próprio negócio quanto para seus clientes.
Mas pra que esse workshop aconteça, eu gostaria de saber se VOCÊ tem interesse em participar.
Ok. Eu estava com uma amiga de Priscilla (mas sem ela).
De noite.
Tarde da noite, mais especificamente.
E tinham outras pessoas com a gente, mas não lembro quem eram.
Só lembro que num minuto estávamos na rua dando risadas… e no outro, eu estava batendo em Priscilla.
Não foi um soco no olho pra deixar a cara roxa e inchada.
Mas foi um chute violento que acertou a perna dela em cheio.
Eu estava muito bêbado?
Não.
Nem bebo.
Mas vou contar toda a história e você vai entender.
Bem, lá estava eu, Elis (a amiga de Priscilla) e alguns estranhos, em plena madrugada se divertindo.
Era uma daquelas ruas cheias de barzinhos.
Apesar do horário, tinha um formigueiro de pessoas conversando e dançando ao som das 6 músicas diferentes que tocavam ao mesmo tempo nos bares.
Até que ouvimos um grito agonizante.
Logo em seguida, outro.
E vários urros de pavor vinham de uma rua lateral.
Como idiotas, nós caminhamos até a esquina pra ver o que aconteceu.
Parecia cena de filme.
Assim que botamos a cara, um grupo de pessoas passou pela gente como uma manada de antílopes fugindo de leões.
Mas ao invés dos leões, elas estavam sendo caçadas por outras pessoas.
Os “caçadores” corriam de maneira desconcertada e alguns estavam cobertos de sangue.
Quando vi aquilo, agarrei a amiga de Priscilla pelo braço e corremos pra uma direção que ninguém estava indo.
Nos perdemos do restante do grupo mas continuamos correndo.
O carro estava pro outro lado, na direção da carnificina.
“Venha, vamos achar um lugar pra se esconder” Eu disse a Elis.
Era madrugada e as ruas estavam vazias. Só dava pra ouvir nossos passos e nossa respiração pesada.
Até que dobramos uma esquina e dos deparamos com outras pessoas na rua.
Por um segundo fomos atingidos por uma sensação de segurança. Minha mente já pensava em pedir um telefone emprestado e ligar pra alguém que pudesse chegar mais rápido e nos tirar daquela loucura.
Mas a expressão de alívio em nossos rostos logo se transformou em angústia de novo.
Quando me aproximei, percebi que as pessoas na rua andavam de maneira desconcertada, igual àquelas que vimos “caçando” os outros nos bares.
Puxei Elis pelo braço e fiz o gesto de silêncio pra ela.
“shhhhhhhhh”
Atravessamos a rua agachados pra não sermos notados mas de novo, como nos filmes, assim que estávamos quase do outro lado, eu tropecei numa latinha de cerveja que fez todos os esquisitões da rua olharem pra gente.
Elis espremeu minha mão. Dava pra ver o medo da morte em seus olhos.
“Corre, corre, corre!” Saí puxando ela (que por sorte é magrinha, ágil e corre muito).
Agora, nós éramos a caça.
Os destrambelhados corriam alucinados atrás da gente, com olhos brancos e as mandíbulas se mexendo, mas sem dizer nada.
“Socooooorrro. Socooooooorro.” Elis gritava por onde passávamos mas ninguém abria a porta pra gente.
“Não adianta. É só eu e você agora.” disse pra ela. “Por aqui, vem vem vem”.
Entramos no que parecia um pátio imenso de um loja de material de construção.
A sorte é que, mesmo em momentos assim, minha mente consegue pensar rápido. Na hora eu imaginei que poderíamos tanto nos esconder lá, quanto encontrar algumas coisas pra nos defender como facões, machados, pé de cabra, enfim.
Mas era um galpão imenso de metal, com portas reforçadas e sem janelas à nossa altura.
Não dava tempo pra procurar uma maneira de entrar. Os descontrolados ainda estavam atrás da gente.
Olhei ao redor e vi que estávamos no estacionamento. Avistei um portão aberto ao fundo que dava pra outra rua.
“Tive uma ideia. Venha.”
“Não consigo mais correr. Minhas pernas estão sem força.” Ella desabafou.
“Só até aquele portão. Confie em mim”
Falei com tanta segurança que ela continuou correndo. Mas a verdade é que eu não fazia a mínima ideia se iria dar certo.
Meu plano era passar pelo portão e fechá-lo pra deixar os bichos presos lá dentro.
Mas será que dava pra fechar aquilo? E rápido??
Chegamos no portão e graças a Deus, era daqueles corrediços (e estava lubrificado).
“Elis, me ajude aqui” Empurramos e fechamos o portão. Não tinha cadeado mas consegui passar um ferrolho.
Nos afastamos e ela desabou no chão, exausta e buscando ar pros pulmões.
As criaturas vieram em frenesi como se não houvesse nada entre nós. Eles se chocaram com tanta violência nas grades, que dava pra ouvir o som oco de seus crânios atingindo o metal.
O portão inteiro tremeu.
“Vamos. Temos que continuar. Não sei quanto tempo isso vai segurar aquelas coisas”
Continuamos. Andando a passos largos.
“Ali, um banco 24h” Elis apontou. “Acho que dá pra se esconder no banheiro”
Atravessamos a rua com cuidado e a porta de vidro estava aberta. E tinha de fato um banheiro no bendito banco.
Quando entramos, tinha mijo por todo o chão e uma pilha de papel higiênico usado no canto.
Podre.
Ela deu teve contração de vômito mas eu a virei pro outro lado. “Segure a onda aí. É isso ou aquelas coisas lá fora.”
“O que a gente faz? O que tá acontecendo, Bruno??” Elis me perguntava tremendo, com lágrimas no rosto.
“Eu não sei. Mas vamos sair dessa”
Foi só fechar a boca pra alguém bater na porta do banheiro com violência.
POW!
“NÃÃÃÃÃÃOOO. SAI DAQUI” Elis gritava em pânico “São eles. São Eles!”
Era uma daquelas portas finas de compensado ou sei lá o quê. Na primeira pancada já rachou. Eu sabia que era só questão de tempo até eles quebrarem.
“Socooooooro! AlguÉÉÉÉÉMMM” Ela gritava.
Olhei em volta do pequeno banheiro e vi uma pequena janela de ventilação.
“Elis, acho que você passa ali”
POW… POW… POW… as criaturas continuavam esbarrando na porta.
Subi na pia, quebrei o vidro com minha mão e olhei pela janelinha.
Dava pra dentro do banco. Estava tudo escuro mas aparentemente vazio.
“Venha, eu lhe ajudo.” Ela subiu na pia, pisou em minha coxa e se espremeu pelo buraco.
Assim que caiu do outro lado, vi uma criatura se aproximando dela.
“Tem um atrás de você, CORRE”
Ela adentrou no vão escuro, e pareceu ter despistado a coisa.
Não podia deixá-la sozinha e a porta não ia durar muito, então tentei passar pela janelinha.
Mas quando dei um impulso, a pia quebrou abaixo de mim.
Caí de cara mijo.
Me levantei, encostei na parede e olhei pra porta. O desgraçado conseguiu fazer um buraco e enfiou o braço pra tentar me alcançar.
Fechei os olhos e só conseguia pensar “vou morrer. vou morrer. vou morrer”.
“não vou morrer. Não aqui”
De repente fui tomado pela coragem. Abri os olhos, olhei pro bicho e gritei:
“EU NÃO VOU MORRER AQUI”
A criatura já tinha passado metade do corpo pela porta. Era vida ou morte.
Cerrei os dentes, corri até ele e dei um chute frontal com todas as forças que eu tinha.
Que tipo de de chute?
Desse aqui:
O zumbi voou pra trás e caiu em cima dos outros…
…Ao mesmo tempo em que acordei e percebi que, na verdade, estava deitado na cama e acabei de chutar Priscilla.
Levantei assustado e alisando a perna dela.
Mas parece que ela não acordou??
Ufa.. o chute foi só no sonho mesmo.
Aí ela virou pra mim e disse:
“Tava sonhando com o que pra me dar um chute desses?”
Olhei pra ela e:
“HahAhAhAhahhahHah”
Eu ria tanto que não conseguia nem contar a ela o que aconteceu.
E acredite ou não, eu só pensava que isso daria um belo email 🙂
Ai ai…
Pior que ela acabou de sair de casa. Disse que vai ter reunião.
Só me resta torcer pra que nem ela, nem você, me denuncie pela Maria da Penha.