Passei os últimos 3 dias só:
Comendo.
Assistindo filmes e séries.
E me divertindo (ou comendo) com os amigos.
Tudo sempre bem acompanhado com meu amor 🙂
Finalmente assisti Duna, um filme que estava louco pra ver…
… e foi só decepção pra mim.
Muuuuuuito parado e chato e sem emoção.
Por outro lado, assisti Shang-Chi e gostei pra caramba.
A Marvel SABE contar boas histórias e fazer bons filmes como ninguém hoje em dia.
Terminei a série animada Departamento de conspirações…. que é incrível.
Muito bem amarrada e entupida de referências.
Mas meus dias não foram apenas de diversão.
Foram também de aprendizado.
Eu tenho o estranho hábito de me colocar no lugar de outras pessoas que vejo pela rua.
Por exemplo:
Às vezes vejo um cara com uma barraquinha de cachorro-quente e me pergunto:
“Hummm.. se eu fosse esse cara, o que eu faria pra conseguir melhores resultados com menos esforço?”
Assim como eu também vejo um flanelinha no sinal e me pergunto:
“Se eu perdesse tudo e tivesse que limpar vidros no sinal, o que eu faria pra conseguir me dar bem pra sair dessa?”
E geralmente o primeiro pensamento é sempre parecido:
Vou fazer o melhor cachorro-quente.
Ou…
Vou limpar os vidros tão bem que os motoristas serão capazes de se enxergar no próprio para-brisa do carro.
Enfim.
A gente naturalmente sempre pensa em fazer ou ser o melhor primeiro.
“Vou ser o melhor copywriter do Brasil” vejo muitos copywalters dizendo por aí.
Mas na prática, querer ser ou fazer o melhor quase sempre é o pior e mais difícil caminho a seguir.
Por que?
Porque provavelmente já existe alguém ou alguma empresa fazendo um excelente trabalho, e com muito mais recursos que você.
Veja, é muito difícil começar de baixo e sem recursos, e competir com alguém que está no topo e possui muitos recursos.
Imagine um lutador faixa branca enfrentando um mestre faixa preta.
É o tipo de surra que você leva quando tenta ser melhor do que quem já está lá.
Não é que seja impossível.
Mas como disse, é o caminho mais difícil e demorado.
Então qual o melhor caminho?
Ser DIFERENTE.
Esses dias vi 2 excelentes exemplos disso.
O primeiro foi um flanelinha que trabalhava vestido de homem aranha e brincava com os motoristas enquanto limpava os para-brisas.
Putz… algo tão simples: Uma roupa.
Mas essa simples roupa ajuda o cara a se divertir um pouco num trabalho extremamente duro e ainda o faz ganhar mais gorjetas.
O flanelinha homem-aranha consegue melhores resultados com menos esforço que o “melhor” flanelinha que limpa o vidro com perfeição e usa os melhores produtos.
O outro exemplo que vi foi também de um cara trabalhando no sinal.
Mas ao invés de limpar para-brisas… ele vestiu uma calça folgada, colocou um nariz vermelho e divertia as pessoas no sinal com palhaçadas simples.
Digo mais, em todos esses anos de trânsito, nunca vi ninguém conseguir tantas notas de 2 reais como esse palhaço conseguiu.
E ele conseguiu de uma maneira infinitamente mais simples do que, por exemplo, aqueles caras que engolem fogo, fazem malabaris com facas e andam na corda bamba… tudo ao mesmo tempo.
Mas existem várias outras maravilhas em ser diferente.
Uma delas é que você evita a comparação… e pode cobrar mais pelo que faz.
Afinal, você é único.
Quando se torna diferente você evita que o consumidor pense em:
“Ah, mas fulano ali faz mais barato”
“Oh, lá eles entregam muito mais coisas”
“Acho que o produto deles tem mais qualidade”
Enfim.
Quanto mais diferente, mais você se torna a única e inquestionável opção.
Por que melhor do que ser o melhor, é ser diferente.