Como assim você não sabia que eu era de uma seita satânica E que sacrifico crianças em nome do mestre das trevas?
Você nunca ouviu meu podcast de trás pra frente??
Ok. Eu jamais faria parte de uma seita, mas hoje vamos falar sobre o diabo assim mesmo.
Mais especificamente, sobre a série dele na Netflix:
Lucifer
Já assistiu? (sem spoiler, prometo)
Dá pra aprender muito com a série, principalmente sobre como contar histórias e como escrever emails (e até sobre questões religiosas).
Em relação a histórias, eles tem uma trama principal intrigante:
O diabo vai tirar férias em Los Angeles e acaba ajudando uma policial a solucionar crimes e punir criminosos.
Ele também aprende algumas preciosas lições de vida com humanos.
Dentro dessa grande trama existem pequenas histórias imprevisíveis que começam e terminam em cada episódio.
Tem também a construção e evolução de cada personagem que é fabulosa.
Por fim, tudo isso é apresentado com humor diabólico, ação e um suspense que prende sua bunda no sofá e deixa com vontade de ver o próximo episódio.
O que Lucifer nos ensina sobre emails?
Exatamente a mesma coisa.
Pois bons emails devem seguir exatamente o que foi dito acima:
Devem ter uma grande trama. Ter personagens. Ter episódios com início e fim. Devem prender as pessoas e deixá-las com vontade de ler o próximo.
Ou seja:
Não é sobre gatilhos dementais e promessas mirabolantes.
É sobre histórias intrigantes e conexão verdadeira com as pessoas, os 2 elementos que deixam qualquer venda fácil.
Bem, acho que é iss–
“eeeei, espere um minuto.”
No início desse email eu neguei fazer parte de uma seita… mas não neguei os sacrifícios de crianças inocentes… e mesmo assim você ainda continuou lendo…
Será que devemos esconder nossas crianças de você?