Quanto cobrar pelos serviços de copy é uma das dúvidas mais comuns de quem está iniciando, porém, é algo que quase ninguém fala por aí.
Não sei por que isso acontece.
Não sei se é medo, vergonha ou dúvida mesmo.
Só sei que toda vez que perguntam sobre preço no facebook, dezenas de pessoas comentam… mas ninguém fala em valores.
Foi por esse motivo que fiz esse pequeno guia. Como tentativa de ajudar aqueles quem tem dúvidas na hora de cobrar por suas copys.
Ah sim, meu nome é Bruno Sampaio. E depois de alguns anos trabalhando como copywriter freelancer, garanto que esse pode ser um dos melhores trabalhos do mundo sim, mas só se você souber cobrar corretamente. Caso contrário, sua vida pode ser um verdadeiro inferno.
Enfim. A verdade é que não existe nenhuma associação, conselho ou órgão que “organize” o mercado de copywriting, então os preços do mercado podem variar muito.
A tabela abaixo é baseada em preços justos e na média do mercado, para você usar como base na hora de cobrar.
Esse não é um guia absoluto e eu não sou o dono da verdade. A ideia (de novo) é que você use os preços abaixo como base na hora de fazer orçamentos, e nunca mais fique sem saber quanto cobrar.
Existem dezenas de mídias e formatos diferentes que um copywriter pode oferecer. Eu obviamente não listei todos aqui (acredite, iria confundir mais do que ajudar). O que eu fiz foi listar os principais formatos pra que você possa usá-los como base, inclusive para outros formatos que não estejam aqui.
Pois é. Descobri que esse ódio vem da infância. De quando eu passava a manhã inteeeeira rodando a feira com minha vó, de banca em banca, perguntando preço de tudo pra, no fim… economizar não mais que 10 reais.
Enfim. Lá estava eu puxando o carrinho de compras num calor desértico, com a cara emburrada, quando ouvi um som familiar que não ouvia há muitos anos.
O som de uma máquina. Um som que eu conhecia muito bem. O som da única alegria que eu tinha quando ia pra feira com minha vó.
Olhei para os lados procurando, até que a vi lá num cantinho atrás das bancas. Uma máquina de… Sorvete! Putz… Não sei como são as feiras onde você mora, mas por aqui antigamente tinham umas máquinas que vendiam um sorvetinho cremoso (tipo italiano) que é uma dádiva dos deuses.
E depois de longos anos de procura, lá estava ela. A original. O sorvetinho de ki suco que alegrava meus domingos na infância.
[já é a terceira vez que sou interrompido enquanto escrevo esse email. Será que vou conseguir terminar hoje?]
O problema é que… depois de tantos anos, o sorvete não é mais tão gotoso quanto eu me lembrava.
Talvez por que eu viciei no sorvete do Mc Donald’s?
Não sei.
Só sei que fiquei tão feliz quando vi a máquina, tão feliz, que minha expectativa foi lá em cima… mas minha experiência não foi maior que um anão.
Acontece.
Acontece até no mundo de copy. Quando o copywriter fecha com um cliente, achando que vai bombar com aquele projeto, mas no fim descobre que o cliente era melhor na lábia do que na própria “especialidade”.
Por isso é melhor trabalhar com grandes clientes.
Eles tem um negócio já validado e rodando. Eles entendem o que você faz. Tem margem pra erro. Entre outras coisas.
Mas o que oferecer pra esses clientes?
Hoje eu penso da seguinte forma:
Se você está começando e ainda não tem uma especialidade definida. o melhor é oferecer pra escrever todas as copys pro cliente. Mas apenas as copys focadas em conversão. Evite escrever posts em redes sociais e outros textos não focados em conversão.
Escreva emails, páginas de vendas, anúncios, landing pages…
Além disso, dê ideias.
Não seja o profissional que apenas recebe ordens. Seja criativo, dê conselhos ao cliente. Pense diferente. Inove.
[e pela quarta vez eu sou interrompido de novo]
Agora, se você já tem alguma especialidade (como escrever emails, por exemplo), o melhor é você focar só nisso. Pois tanto você pode cobrar mais, quanto é mais fácil de fazer seu trabalho.
Mas acima de tudo, nunca seja como esse cara:
Não seja o cara que faz design, html, css, ebook, anúncios, varre, passa, lava, cozinha…
A especialidade é o caminho pro topo.
Já imaginou Ronaldinho jogando no ataque, e na zaga, e na lateral, e no gol, e como técnico, e massagista.. não dá, né?
Ei, esse é o email mais tarde da noite que já enviei pra você, mas depois de tantas interrupções, parece consegui terminar.
Ou estou terminando por que não sei mais o que falar.
Quando morava com minha mãe, ela sempre brigava comigo:
“Parece que não tenho homem em casa, não tá vendo essa descarga vazando não?”
É claro que eu via. Só não levava jeito pra consertar coisas de casa. Mas você sabe, eu era homem e deveria vir com esse conhecimento de fábrica.
Enfim, mas hoje aqui em casa, eu tive que botar um armário na parede.
Talvez seja fácil pra você. Talvez nesse momento você esteja me olhando com aquela cara que minha mãe fazia.
Mas pra mim, essas coisas são totalmente “anti-naturais”.
Mesmo assim, lá fui eu.
Medi aqui. Medi ali. Medi de novo pra conferir. Botei o armário na posição. Medi de novo.
Acho que está tudo certo. Já posso furar a parede. Menti para mim mesmo.
No fim, o armário ficou torto. Assim como a TV. E todas as outras coisas que eu montei na parede.
Não adianta.
Por mais que eu me esforce, não nasci pra ser marido de aluguel.
Sou muito melhor em ter ideias, criar coisas, encontrar soluções. E é nessas áreas que procuro sempre me manter.
Diferente de alguns copywriters que vejo, querendo aprender TUDO.
Eles querem aprender copy, tráfego, Youtube, Instagram, Google, SEO, Design, Programação, Cutelaria, Jardinagem, Jiu-jitsu…
Alguns até oferecem uma gama de serviços aos seus clientes.
Eu já fui assim. Mas aprendi que foco é poder.
Não acredito que Michael Jordan teria se tornado o rei do basquete se tivesse se dedicado a futebol, beisebol e golfe ao mesmo tempo que treinava basquete.
Acredito que ele só se tornou rei, por que atingiu a maestria. E só atingiu a maestria por que focou em uma coisa.
A maestria é o que cria grandes obras de arte. Grandes construções. É o que muda o mundo.
O mundo não é comandado por pessoas medianas, mas por mestres em alguma coisa.
Pupi, a cadela que mora em frente a minha casa, entrou no cio… e Moose, meu cachorro, está fora de controle.
Quando os dois se encontram ele agarra em qualquer parte do corpo dela (cabeça, pata, barriga…) e simplesmente “manda ver”.
O problema é que ela é uma grande Husky Siberiano e ele apenas um poodlezinho taradão.
Ela até gosta dele mas mesmo que tivesse um banquinho pra ele alcançar, o dono de Pupi não quer os dois cruzando.
Pobre Moose.
Está sem comer direito há dias.
Isso é o que o desejo faz. E não só com os cachorros mas também com as pessoas.
Não vou mentir pra você, eu cheguei até a pesquisar algum tipo de brinquedo erótico para cachorros mas parece que não tem.
(Fica aí a dica pra você que pensa em entrar nesse mercado de pets algum dia)
E já que estamos falando sobre… desejo… essa é uma das coisas que mais levo em conta na hora de trabalhar com um cliente… ou não:
Qual o desejo do público pelo produto?
Ele existe? É grande? É pequeno?
Por que meu amigo, quanto menos desejado for o produto, maior será seu trabalho diário pra escrever copys que convertem.
Por outro lado, quando maior for o desejo natural daquele público, mais fácil será seu trabalho e maiores serão seus resultados.
Não se engane, 98% dos grandes copywriters que fizeram fortuna, fizeram nos grandes mercados. Vendendo produtos que satisfaziam os maiores desejos das pessoas… não em nichos sobre como fazer origami ou coisas do tipo.
Ok, mas o que fazer se o produto não tiver um grande desejo por trás?
Simples. Coloque um grande desejo pela frente.
Traga à tona em sua copy os resultados que eles desejam, e posicione o produto como a ponte pro que eles querem.
Mas sempre, de alguma forma, fale com os desejos das pessoas. Por que é o desejo que nos move. É o desejo que nos faz comprar.
Terça-feira fui ao super mercado fazer compras com Priscilla.
E eu odeio fazer compras.
Então quando entro no mercado eu empurro o carrinho como um fórmula 1 pelas seções, pegando o que eu já sei que a gente SEMPRE leva e tentando manter o foco de Priscilla em mim… pra evitar que ela fique 30 minutos olhando uma prateleira pra acabar levando o mesmo produto que a gente sempre leva.
Mulheres…
Mas minha persistência sempre dá certo. Em menos de 30 minutos a gente consegue colocar tudo que precisa no carrinho e seguir pro caixa.
É nesse momento que o pensamento em suicídio vem em minha mente.
Por que?
Começando pela distribuição do atendimento.
Tem uns 30 caixas, mas uns 4 ou 5 são reservados pra empresas ou preferenciais e vivem vazios. Ou seja, ficam 25 caixas com filas imensas e 5 de braços cruzados.
Por falar em filas, nós passamos mais de 1 hora em pé esperando.
Já que as filas sempre demoram, seria pedir demais colocar umas cadeiras entre uma fila e outra (onde ficam aquelas gôndolas de produtos) pra pelo menos as pessoas esperarem sentadas?
Ok. Quando eu finalmente chego no caixa, desisto do suicídio, tiro a corda do pescoço e começo a empilhar os produtos na esteira tão rápido que chego a suar… mas parece que os caixas não compartilham da minha pressa.
A minha atendente, por exemplo, pegava um produto da esteira com a mão direita, trazia até junto dela e soltava o item em sua frente. Então, com a mão direita livre, ela pegava o leitor de código de barras e passava no produto. Depois ela levava o leitor para a mão esquerda, e ia com a mão direita pegar outro produto, soltava na frente dela, trocava o leitor de mão, passava o leitor no produto, trocava o leitor de mão…
…E assim ela fez com cada um dos +200 itens que levamos.
Cada vez que ela pegava um produto e trocava o leitor de mão, o pensamento de suicídio voltava com força toda. Por sorte ela já tinha passado a corda (com a mão direita).
Enfim, é sempre uma experiência horrível pra mim e para as outras pessoas – a julgar pela expressão no rosto delas.
Mas onde quero chegar com isso?
Bem, eu já frequento esse mercado há anos, mas se surgir um outro que seja organizado e se gabe de suas filas rápidas, pode apostar que é pra lá que eu vou sem pensar duas vezes.
Por outro lado, tem um china no centro onde comemos yakisoba de vez em quando. Somos tão bem atendidos lá, que caminhamos várias quadras no sol quente pra almoçar nele ao invés de entrar no concorrente que fica quase vizinho de onde estacionamos.
E isso se aplica a todo tipo de negócio.
Onde existir empresas servindo mal seus clientes, existe oportunidades de entrar e conquistar uma bela fatia daquele mercado.
Esse é um daqueles pensamentos que precisam estar em sua cabeça diariamente, tanto pra criar novos negócios, quanto para evitar que você seja aquele serve mal seus clientes.
Ontem assisti um episódio de Shark Tank que mostra a maneira louca (e burra) como 80% dos empresários conduzem seus negócios.
O episódio era sobre uma brasileira que viajava pro exterior e sempre comprava vários produtos lá – que não existiam aqui no Brasil.
Então ela sabiamente resolveu lançar aqueles mesmos produtos aqui no Brasil.
A ideia foi um sucesso. Ele fez 1.6 milhão em apenas 1 ano.
Mas quando perguntaram quais os planos pro futuro ela disse que queria… expandir pros EUA?!?
— Quanto daqueles 1.6M foi de exportação? Perguntou meu brother, João Apolinário.
— Apenas 35 mil. Disse ela.
— E por que você não foca em expandir aqui no Brasil primeiro? Insistiu João.
E ela: — Porque estou há 8 meses tirando uma certificação pra conseguir fechar um contrato de 125 mil reais com um grupo lá fora…
Dá pra acreditar nisso?
Ao invés de focar onde estava fazendo 7 dígitos… ela passou 8 meses se dedicando a uma parte do negócio que fez 35 mil, e poderia fazer “incríveis” 125 mil reais.
Além disso, ela queria lançar produtos nos EUA pra brigar contra concorrentes no território deles (pra entender a importância de lutar em casa, leia a história da guerra do Vietnã).
Não precisa ser nenhum gênio em negócios pra ver o quanto isso é burrice, concorda?
É senso comum. É lógica. São números.
Porém, essa é a realidade de 80% das empresas.
Elas fazem alguma coisa que dá muito certo. Atingem um certo tamanho. E então mudam o foco completamente pra alguma coisa estúpida que pode levá-los à falência.
E é aí que existe oportunidade para nós copywriters fazermos nossa magia.
A melhor parte é que não precisa ser nenhum gênio.
Basta ajustar o foco do cliente e as vendas voltam a fluir como se alguém tirasse o pé do freio e deixasse apenas no acelerador.
E para abordar essas milhares de empresas que precisam de copywriters, talvez você precise desse livro.
Esse é um ebook curto (30 páginas) e direto ao ponto que vai abrir sua mente sobre o que é ser um copywriter de verdade, e vai lhe mostrar o caminho rápido pra conseguir clientes mensais de 2k a 6k – mesmo que você esteja iniciando agora, não tenha portfolio, nem networking.
Sempre achei exagerado aqueles filmes onde o mocinho sozinho salva o mundo inteiro.
Mas hoje, talvez eu seja esse mocinho. Veja por que:
Desde o fim de janeiro do ano passado eu me isolei com alguns familiares num sítio (obviamente, por causa do exu-covid).
Só que em março alguns dos “internos” da casa testaram positivo pro bicho.
Nem todos fizeram o exame mas não tinha como o restante não ser contaminado já que não trancamos o infectado num quarto isolado.
Assim, aquela foi a primeira vez que peguei o exu-19.
3 meses depois, em junho, minha noiva testou positivo pro exu-19. Como também não tranquei ela num quarto isolado e tive vários sintomas, aquela foi a segunda vez que peguei o bicho.
Tudo corria bem até que semana passada minha sogra teve alguns sintomas.
Ela foi testar e deu positivo.
Então eu fui testar também e adivinha o que deu?
Positivo.
Ou seja, é a terceira vez que pego o exu em 10 meses… e sobrevivo.
E agora algumas perguntas não saem de minha cabeça:
Seria eu a cura pro exu-19?
Será que esse líquido vermelho que corre em minhas veias vale bilhões?
Será que você vai rastrear meu IP, descobrir meu endereço e invadir minha casa pra roubar meu sangue?
E mais importante, será que esse email vai ter uma lição ou é apenas mais um cavalo selado passando em sua frente?
Oh, pra essa última pergunta eu tenho uma resposta. E aqui está a lição.
Eu tenho quase certeza que não sou a cura do exu-19, mas mas faço de tudo pra ser a pessoa que sempre tem a cura para meus clientes. Pra que toda vez que tiverem um problema, eles possam ficar aliviados ao saberem que vou encontrar uma solução.
E é exatamente assim que você deve ser se quiser cobrar mais e ser mais respeitado.
Não, eu não tenho todas as respostas para todos os problemas dos clientes e nem você precisa ter. Na maioria das vezes, eu apenas uso os fundamentos (lembra do meu último email?).
E quando os fundamentos não resolvem, uma boa pesquisada na internet costuma resolver.
A ideia é nunca se posicionar apenas como um copywriter, mas sempre como um consultor copywriter.
Ei, por falar em meu último email, eu prometi que iria falar mais sobre escolher os clientes certos, mas falarei sobre isso amanhã (se você não invadir minha casa e levar todo meu sangue).
Um dos dias mais felizes de minha vida foi quando mandei 2 gurus chuparem – ao mesmo tempo.
Claro que não sexualmente. Mas humilhosamente (gostou da palavra?).
Sim, eu desbanquei eles.
Isso aconteceu recentemente, quando um cliente meu estava fazendo consultoria com 2 gurus (enquanto trabalhava comigo).
O cliente queria o que todo cliente quer: mais grana no bolso.
E os 2 gurus fizeram o que todo guru faz: enrolaram.
Bem, na verdade os gurus deram vários conselhos a nosso cliente. Eles disseram pra fazer mais conteúdo, branding, aumentar o trabalho nas redes sociais, e um monte de outras coisas que… ocupam muito tempo e não trazem vendas diretas.
Ok…
O cliente seguiu os passos dos gurus e… o que aconteceu?
Aconteceu o que acontece naturalmente quando você para de focar em vendas: O faturamento caiu.
(que surpresa, não?)
Os gurus então assumiram que estavam errados… Só que não.
Eles nunca erram.
Ao invés, eles disseram que o cliente estava fazendo alguma coisa errada.
Dá pra acreditar?
Você não tem ideia do quanto… Essas coisas… Me irritam.
Me irritou tanto que resolvi intervir.
O que eu fiz?
O que todo mundo deve fazer quando quer aumentar o faturamento: Escrever uma carta de vendas.
“Tome aí. Botem pra rodar e me digam se está convertendo.”
O cliente rodou os anúncios e, no mesmo dia, já caiu venda. De fato, a carta converteu tão bem, que salvou o mês.
(que surpresa, não?)
Claro que fiquei feliz pra caramba mas, você percebe que eu não fiz nada de outro mundo?
Que eu não fui nenhum gênio do marketing?
Tudo que eu fiz foi deixar as firulas de lado e focar no mais importante: Trazer a grana pra casa.
Então, a lição de hoje é a seguinte:
A grana está nos fundamentos. Não nas firulas.
Está perdido? Não sabe o que fazer?
Use os fundamentos.
A conversão está caindo? Não sabe o que fazer?
Use os fundamentos.
Na verdade, essa é uma lição que vale pra tudo na vida.
Até hoje, não houve uma vez sequer pra minha noiva me chamar pra fazer sexo e eu ter algum tipo de “bloqueio sexual”.
É o tipo de coisa que nós homens estamos sempre prontos (pesquisas mostram que homens pensam sobre sexo a cada 12 segundos).
Mas quando se trata de escrever copy a coisa é um pouco diferente.
Tem horas que a tal da criatividade se enconde onde o cérebro não consegue encontrá-la.
É o que muitos chamam de bloqueio criativo.
E ele pode ser beeeeem perigoso.
Por que?
Porque ele começa com um simples bloqueiozinho de 1 hora. Que se tornam 2 horas…. Um dia… Uma semana… E se você não fizer nada, pode durar anos.
Então o melhor é vencê-lo enquanto ele ainda é um bebê.
Como vencer o bloqueio?
Da mesma maneira que nós homens evitamos o bloqueio sexual.
Com pura e simples AÇÃO.
Por que eu acredito que o tal bloqueio criativo é, na verdade, o seu cérebro frio.
Ou seja, da mesma forma que um atleta profissional precisa fazer um aquecimento antes de entrar em campo, um escritor profissional precisa se aquecer antes de escrever bem.
Então a cura pro bloqueio é começar a escrever sem culpa e sem ser “pra valer”, apenas para aquecer.
Em pouco tempo de aquecimento de escrita, as ideias logo começam a ferver, e você pode começar trabalhar pra valer.
Ok. Mas mesmo depois de aquecido, esses bloqueios ainda vão aparecer ao longo do dia, depois de algum tempo escrevendo.
São bloqueios momentâneos que nos travam em uma parte do texto ou em um parágrafo. Às vezes até em uma palavra.
Nessas horas eu levanto a bunda da cadeira e vou fazer outra coisa.
Eu brinco com os cachorros, toco uma música no violão, saio pra dar uma caminhada…
Na maioria das vezes, em poucos minutos fazendo outra atividade, a solução pro meu bloqueio pipoca em minha mente e eu preciso voltar correndo pra escrever e continuar a ideia.
Mas sabe o que NUNCA funciona?
Navegar pela internet ou pegar o celular pra dar uma checada. A menos que você vá verdadeiramente fazer isso pra pesquisar sobre seu mercado, esse tipo de atividade vai travar você ainda mais. Acredite.
Outra coisa muito importante pra escrever bem é descobrir quais os melhores horários pra você escrever.
Eu, por exemplo, escrevo melhor pela manhã cedo e pela noite. Depois do almoço escrever me dá muito sono.
O ambiente também é muito importante.
Escreva num local sem distrações, onde você consiga focar 100%.
Onde e como você escreve também influencia. Por exemplo: Você prefere digitar num notebook ou num teclado? Prefere escrever no word ou no google docs, ou no bloco de notas?
Eu escrevo muito melhor e mais rápido quando escrevo à mão, com papel A4 e caneta (caderno e lápis não é legal pra mim).
Enfim. São pequenos detalhes que fazem grande diferença.
Eu e Priscilla compramos uma geladeira nova na Black Friday (pelo mesmo preço de sempre).
Nós nunca fomos ligados em coisas materiais, mas confesso que nos apaixonamos por essa geladeira. Ela não tem nada demais, não acessa internet nem faz aquelas firulas das geladeiras de luxo…
Mas a sacaninha é tão bonitinha e moderninha (a nossa tinha muitos anos) que nós ficamos fãs.
Além disso, ela parecia ser superior à outras na mesma faixa.
A sensação que eu tenho é que os caras da Brastemp tiveram cuidado e pensaram no consumidor na hora de criar essa geladeira.
Você sente isso nos detalhes.
E esse cuidado com o produto faz tanta diferença que em apenas 1 semana eu já recomendei essa geladeira pra 2 pessoas.
Trazendo pro nosso mundo digital, eu acredito que esse mesmo cuidado com nossos produtos faz a diferença na vida das pessoas.
Pra mim, esse não é um jogo só de números. É um jogo de produtos que ajudam pessoas. E nós temos uma responsabilidade com elas quando fazemos nossas ofertas.
Por isso que, como consultor e copywriter, eu não trabalho com qualquer um. Eu preciso acreditar na empresa, nas pessoas, e nos produtos.
Isso me motiva a fazer meu melhor e a dormir toda noite com a consciência tranquila.