Quando se trata de prospecção e vendas por email, muita gente pensa que o melhor caminho é usar uma linguagem “profissional”.
Eles escrevem como se estivessem num tribunal falando diante de um juiz:
Aqui é o {seu nome} da {sua empresa}. Nós trabalhamos com empresas como a {empresa do prospect} com {breve pitch da solução}.
Acredito que nossa solução possa lhes interessar. Blá Blá Blá…
Atenciosamente,
Profissional chato
Quantos problemas você vê apenas nesses 2 parágrafos?
Eu vejo no mínimo uns 4: Genérico, sem diferencial, impessoal, não desperta emoção… Enfim.
Que tipo de respostas emails como esse vão gerar (se gerarem alguma)?
Respostas genéricas, sem diferencial, sem emoção…
Emails que vendem têm personalidade, vida e emoção.
Por exemplo: Uma vez eu resolvi mandar um email para um guru inglês que é especialista em cold emails.
Como chamar a atenção de um cara desse?
Eu acabei enviando um poema pro cara onde um dos versos dizia que se ele não visse meu pitch ele era uma cadela.
Obviamente eu fiz isso por que sabia que o cara era bem humorado. (importante você pesquisar sobre os clientes com os quais quer trabalhar).
O resultado?
Nice poem 🙂 Got my attention. Good work, Bruno.
Poema legal 🙂 Conseguiu minha atenção. Bom trabalho, Bruno
Outro exemplo (mais leve).
Recentemente eu compartilhei aqui que tentei fechar com um dos tubarões do Shark Tank Brasil, o João da Polishop.
O que eu não disse é que no meu email inicial de prospecção eu chamei ele de LOUCO.
E ele curtiu 🙂
Agora, por que essas loucuras funcionam?
Porque são pessoais, são interessantes, são diferentes e despertam uma emoção nos caras.
E é assim que todo bom email deve ser.
Ninguém gosta de coisas chatas.
Diferente do que pregam por aí… quanto mais pessoal e íntimo forem seus emails, melhores eles serão.